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Aprenda a como dar um feedback

Apesar de tantas teorias e técnicas a respeito do assunto, ainda há uma dificuldade enorme quando se trata de dar feedback aos colaboradores e evitar aqueles momentos dramáticos e desconfortáveis entre o gestor e sua equipe.

Esta tarefa não é fácil para ninguém, especialmente para os líderes que sabem que existem expectativas em jogo no momento e, em alguns casos, precisam dar feedbacks negativos a alguns colaboradores. Por isso, é preciso entender como dar um bom feedback, mesmo que este toque em assuntos delicados.

Continue lendo e saiba como desenvolver sua equipe através feedbacks efetivos e construtivos:


1) Prepare-se antes
Apesar de parecer óbvio, muitos líderes passam feedbacks sem qualquer tipo de preparação prévia. Um bom feedback não foge da preparação! Para ganhar tempo, a dica aqui é manter uma planilha ou documento em que você anota no dia a dia os pontos que devem ser mencionados durante o momento do feedback.

Estes podem ser pontos gerais, que toda a equipe deve ouvir, ou específicos de cada colaborador, em que você deve encontrar o melhor momento para trazer à tona. Revise suas anotações e acrescente o que achar necessário antes da reunião.

2) Escreva um pequeno roteiro das partes essenciais a serem faladas.
O feedback não deve ser feito no improviso, pois ele lida com expectativas das pessoas que estão ao seu redor e é necessário ter empatia.

Por isso, aproveite o documento que você criou e monte uma lista de tópicos a serem abordados, e prepare-se até mesmo para eventuais objeções.

3) Não faça comparações entre pessoas
Cada colaborador é um indivíduo único, com suas próprias dúvidas, motivações e angústias. Por isso, não é uma atitude adequada criar comparações entre pessoas durante o feedback, pois isso pode gerar desconforto e constrangimento.

Comparações entre funcionários eventualmente geram tensões dentro da própria equipe, em que uma das pessoas se sente diminuída e até mesmo gerar competições indesejadas. Ao invés disso, celebre vitórias e não desmereça os esforços de cada um.

4) Seja sincero(a) e direto(a)
Por mais difícil que seja, é importante apontar as falhas dos colaboradores. Ser sincero e estabelecer este diálogo de forma sutil, sem deixar seu colaborador constrangido, cria um espaço para que a equipe possa trabalhar os pontos fracos.

Ao mesmo tempo, é necessário reconhecer as virtudes do colaborador de forma adequada, para reforçar a relação de trabalho e motivação do mesmo. Também não dê muitas voltas para chegar ao assunto: quebre o gelo brevemente e crie um ambiente favorável, e estabeleça uma comunicação assertiva durante seu feedback.

5) Tenha cuidado para escolher o local e momento certo.
Você não quer intimidar seus colaboradores ou deixá-los estressados. Por isso, escolha um local e momento adequados. Se for realizar um feedback um a um, que tal sair para tomar um café em um ambiente mais favorável do que o escritório? O colaborador pode se sentir mais confortável. Caso não seja possível, procure momentos mais tranquilos para tal.

Mas lembre-se: o feedback é mais eficaz quando feito próximo ao evento que você quer avaliar. Um feedback tardio pode ser menos eficaz, então tente sempre fornecer feedbacks diretamente depois de uma tarefa, reunião ou projeto, para que a nova orientação fique fresca na cabeça do colaborador.

6) Destaques os pontos fracos e fortes
Comece com o que há de bom no desempenho, nas habilidades e competências do colaborador, como suas atitudes ajudam a organização. Reforce o conteúdo do seu discurso com exemplos concretos e dados, pois assim o colaborador percebe que foi realmente notado e que você se importa com seu trabalho, observando-o de perto.

Ao passar para os pontos fracos, trate as eventuais falhas como pontos a melhorar e deixe claro que você está disposto a ajudá-lo a desenvolver essas melhorias, com conselhos e indicações (cursos, colegas mais experientes, entre outros). Este não é um espaço de apontar defeitos, e sim de oferecer caminhos e possibilidades para que o colaborador aplique todo o potencial que possui.

7) Dê um plano de ação
Não existe feedback sem plano de melhorias. O feedback não existe para criar culpados ou apontar falhas, e sim para trazer soluções. Por isso, alinhe com seu colaborador quais providências devem ser tomadas para que ele possa superar seus eventuais obstáculos.

Você pode indicar cursos e treinamentos, aconselhar maneiras de lidar com certas situações ou até mesmo se comprometer a demonstrar como agia quando ocupava um cargo semelhante – liderar pelo exemplo é muito importante. Não se esqueça de novamente reforçar os pontos fortes de seu colaborador, demonstrando como eles se encaixam nos planos e tem potencial para crescer ainda mais na empresa.

Acompanhe posteriormente. De nada adianta dar o feedback se não existe uma mudança de comportamento. É importante demonstrar que você se importa com a mudança de conduta, por isso, acompanhe e forneça reforços positivos. Seu plano de ação pode conter datas de determinados eventos, para que seja possível medir se os objetivos foram alcançados. Marque outras reuniões para analisarem os progressos juntos e faça do feedback uma ferramenta contínua e consistente.

O feedback é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento profissional de cada colaborador na equipe, assim como para obter resultados melhores na organização. Por isso, não tenha medo. Com prática, você vai se tornar mais confiante e aprender a construir um bom feedback.

O que é proatividade no trabalho?

O que é proatividade no trabalho?

Com um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, os profissionais que desejam se destacar buscam formas de se atualizar e uma das atitudes mais comuns é buscar a proatividade no trabalho, característica muito desejada pelas organizações.

Isso porque a proatividade agiliza processos no dia a dia, trazendo melhores resultados não só para a empresa, mas também para os colaboradores. No meio empresarial, aquele que demonstra proatividade é a pessoa que, de uma maneira ou de outra, tenta encontrar formas de resolver problemas e executar ações sem que isso seja necessariamente requisitado. É um sinônimo de iniciativa, de superar as expectativas iniciais.
Continue lendo o texto e descubra também como desenvolver a proatividade no ambiente de trabalho.

O que é proatividade?

Apesar de muito se falar sobre proatividade e de ter profissionais com essa característica, é necessário dar um passo para trás e entender o que ela significa. Proatividade é um comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias atitudes e escolhas diante de situações ao seu redor.

O termo foi utilizado pela psicologia experimental na década de 1930, mas hoje em dia domina o ambiente profissional, por ser uma característica muito desejada pelas organizações. Aqueles que carregam esta qualidade estão sempre prontos para lidar com imprevistos e se organizam para cumprir as tarefas antes do prazo final. Ou seja, são aqueles que tem iniciativa.

Ser um profissional proativo é ser aquele que se antecipa às situações e não espera por ordens, executando as atividades e buscando novos desafios. É solucionar problemas e almejar melhores resultados com os conhecimentos que possui sobre sua área de atuação, e também tentar adquirir o máximo de conhecimentos.

Tudo isso sem ‘passar por cima’ de colegas ou gestores – pelo contrário, o profissional proativo conquista a empatia das pessoas a sua volta, pois é uma peça fundamental na produtividade da equipe, melhorando o seu próprio desempenho e o ambiente de trabalho a sua volta. É também aquele que veste a camisa da organização e tem coragem para prever e lidar com situações que o tirem da zona de conforto.

Por isso, é muito importante que os gestores saibam reconhecer os profissionais proativos. Eles podem se frustrar se não tiverem funções que lhe permitam sair da rotina e se desafiar. A proatividade no trabalho está intimamente relacionada ao aumento de produtividade no ambiente profissional, já que traz novas respostas e engaja com as pessoas.

Como se tornar um profissional proativo?

Até mesmo aqueles que não nasceram com essa característica podem desenvolvê-la e conseguir um desempenho superior no ambiente de trabalho. Aqui vão algumas das características do profissional proativo:

  • Conhece a cultura organizacional da empresa:

Ao entender as normas de conduta, valores e crenças da organização, o colaborador consegue tomar decisões sem se distanciar dos objetivos da empresa e sem esperar ordens superiores.

  • É dedicado à organização:

A busca constante pela evolução é a essência de um profissional proativo, já que ele se recusa a ficar na mesmice e fazer apenas o que lhe é delegado. É preciso demonstrar capacidade e desejo de contribuir para a organização.

  • Aperfeiçoa seus conhecimentos:

O profissional proativo está sempre em busca de atualizar e ampliar seus conhecimentos, pois isso ajuda no desenvolvimento de sua carreira. Quanto mais qualificado, maiores as oportunidades e mais bem preparado para elas.

  • É flexível:

Está sempre aberto às novidades. Além disso, ele procura a ajuda dos colegas quando necessário, já que a colaboração de todos é uma forma de se mostrar flexível.

Como deu para perceber, o profissional proativo visa o bom andamento dos processos de trabalho, não só para ele, como para todos ao seu redor e para a organização. Com positividade, dedicação e senso de coletividade, estes profissionais são preciosos.

Conseguem trabalham em equipe e demonstram iniciativa, construindo confiança com os colaboradores e trazendo inovações para dentro da empresa. Além de todos estes benefícios, o profissional proativo ganha destaque e visibilidade dos seus líderes e gestores, o que ajuda a crescer em sua carreira.

Qual a diferença entre metas e objetivos?

odos temos sonhos, desejos e propósitos, coisas que queremos atingir em nossas vidas. Para isso, é essencial criar metas e objetivos, conceitos diferentes mas facilmente confundidos. Essa confusão pode atrapalhar na hora de se planejar e de agir e, por isso, vamos explicar, no texto de hoje,  a diferença entre metas e objetivos.

Embora sejam conceitos intimamente relacionados e aparentemente similares, cada um carrega diferentes significados e propósitos, que vão além da esfera pessoal: podem te ajudar com seu planejamento profissional e também empresarial. Definir suas metas e mensurar sua produtividade pode contribuir para o alcance de seus objetivos. Ou seja, saber se você ou sua empresa estão sendo produtivos é saber se estão atingindo o que foi planejado.

Continue lendo e saiba mais!

O que são objetivos?

Os objetivos podem ser definidos como algo a ser alcançado. São o resultado esperado de um trabalho, ação ou atividade. São estratégicos e abrangentes, dão descrições concretas e claras do que se está tentando alcançar.

Ou seja, o objetivo é o propósito. Deve ser visto como a razão, o motivo para a execução de um trabalho e o ponto de referência do planejamento. No que diz respeito à vida pessoal, pode significar cursar uma nova faculdade, emagrecer, casar, começar uma atividade física. Os objetivos são os sonhos, o que nos move e o que nos motiva diariamente.

Para que eles sejam ainda mais eficazes, é importante que os objetivos sejam claros, específicos e tenham datas para serem atingidos, pois isso evita a procrastinação e o adiamento do início de tarefas necessárias para atingi-los. Alguns exemplos de objetivos mais claros do que os citados acima:

  • Concluir a graduação em Administração até o fim de 2020;
  • Emagrecer 5kg até o final do ano;

Quando se trata do ambiente profissional, um objetivo pode significar a implantação de um novo sistema dentro da organização, com uma data estipulada e planejamento para a ação.

O que são metas?

Já as metas podem ser definidas como as etapas e tarefas específicas a serem concluídas para se atingir o objetivo estabelecido. É como se o objetivo fosse o destino final e as metas o caminho percorrido até atingi-lo.

As metas são temporais, ou seja, têm quantidades e prazos específicos para acontecer, pois isso ajuda a monitorar e avaliar se algumas correções são necessárias. Alguns exemplos:

  • Objetivo: concluir a graduação em Administração até o fim de 2022 || Metas: fazer a matrícula até o fim de jan/2019; pagar as mensalidades de $1500 até o 5º dia útil do mês; frequentar no mínimo 80{baeee51aa491d8fc37d055f7661ccd09c42bcbf6c1c05189cf1ec2a3ac078847} das aulas e atingir notar superiores a 7 nas avaliações e trabalhos do curso;
  • Objetivo: emagrecer 5kg até o final do ano. || Meta: emagrecer 1kg por mês;

A relação e a importância dos objetivos e metas

Sendo assim, a diferença entre objetivo e metas fica clara: o objetivo é o que você quer alcançar, enquanto as metas estipulam os passos e prazos para a realização deste objetivo. Quando as metas são atingidas dentro dos prazos estabelecidos, você consegue alcançar seus objetivos. A meta é algo a ser atingido a curto prazo, enquanto os objetivos são atingidos a médio/longo prazo.

Independente da área de atuação, seja na vida pessoal ou profissional, todos precisam estabelecer metas e objetivos,. São eles que fazem com que você tenha motivação diária para realizar as atividades necessárias, alcançando metas e vendo seus objetivos se concretizando. Sendo assim, é importante ter clareza do que se deseja alcançar ao longo da vida e refletir de que maneira vai atingir os sonhos e objetivos.

Metas e objetivos no ambiente de trabalho

Quando se trata do ambiente profissional, estabelecer objetivos e metas é fundamental para a manutenção de um bom trabalho em equipe. Quando bem trabalhadas pelo líder, elas se tornam ferramentas poderosas para desafiar os colaboradores, além de ser um fator de inspiração e motivação.

Além disso, é muito importante que os colaboradores saibam de forma clara o que se espera deles. Entender os motivos pelos quais se realiza esta ou aquela atividade faz toda a diferença, antes mesmo de iniciar as atividades propriamente ditas.

Quando o indivíduo planeja sua vida (pessoal e profissional), estabelecendo objetivos e metas, ele é capaz de assumir o comando de seu próprio destino e tende a ser mais bem-sucedido do que aqueles que se deixam levar pelas circunstâncias da vida.

Como atingir metas e objetivos?

Agora que você já sabe a diferença entre ambos, vamos falar do que realmente importa: o que é necessário para tirar o planejamento do papel e fazer acontecer? Tão importante quanto estabelecer metas e objetivos, é conseguir atingi-los, senão eles não passam de sonhos distantes e podem trazer frustrações.

Objetivos e metas devem ser flexíveis o suficiente para permitir ajustes no meio do processo e situações inesperadas, mas rígidos o bastante para direcionar seus esforços. Aqui vão quatro características importantes para alcançar o que se deseja:

  • Foco: é estar concentrado e comprometido com as atividades necessárias para se atingir o objetivo em questão;
  • Disciplina: a capacidade de fazer o que tem que ser feito dentro dos prazos, obedecendo o que foi planejado;
  • Dedicação: se doar de corpo e alma para as metas estabelecidas, e se esforçar para concluí-las;
  • Confiança: é a capacidade de afastar o medo da derrota, que pode comprometer nosso processo ao trazer sentimentos de inferioridade e incapacidade.

Está pronto para encarar seus objetivos e metas? Compartilhe com a gente alguns deles!

Liderança em vendas: como liderar uma equipe de vendas

A liderança em vendas, quando feita de forma eficaz, pode motivar a equipe a atingir as metas estabelecidas e trazer excelentes resultados, sendo a fundação para criar uma uma posição sustentável e escalável do produto ou serviço oferecido.

Sem liderança, o processo de vendas é diretamente prejudicado e o produto ou serviço pode perder a chance de destacar no mercado, ficando mais difícil alcançar o sucesso, vencer a concorrência e aumentar as vendas. Ter um responsável que saiba como liderar uma equipe de vendas faz toda a diferença e faz com que os clientes tenham uma experiência de compra única, já que bons líderes criam novas oportunidades. Por isso, hoje vamos abordar o que é liderança em vendas e quais as características de um bom líder de vendas.

O que é liderança em vendas?

No cenário atual, os clientes têm mais opções e informações do que nunca para fazer suas decisões de compra. Por isso, o discurso de vendas, o comportamento e as lideranças têm que se adaptar e se renovar para estar em dia. O líder em vendas é como uma bússola para sua equipe, aquele que inspira os vendedores a ir em frente e buscar os melhores resultados, além de ser o responsável por identificar problemas, traçar novos planos de ação e colocá-los em ação. Geralmente, esse papel cabe ao gestor de vendas.

Mas existe uma grande diferença entre ser um líder e ser um gestor. O gestor é aquele que foca em melhorias e no cumprimento de obrigações, através de cobranças, enquanto o líder motiva a equipe a fazer o que precisa ser feito, como fechar clientes e bater metas. Os líderes de sucesso são aqueles que encontram um equilíbrio entre esses dois pontos em um mesmo papel, alcançando os melhores resultados.

É mais fácil se contentar em gerenciar os processos e se ater aos objetivos tradicionais de vendas, mas a importância da liderança está em deixar de ser tático e se tornar estratégico. O líder em vendas se concentra nos resultados e em estar sempre fazendo mais. Ele se pergunta diariamente “Estamos apenas seguindo o mercado? Estamos atrás, ou na frente?” e conduz a equipe a trazer resultados.

Como liderar uma equipe de vendas? As características de um líder em vendas

Características de liderança podem ser naturais, mas ser um bom líder envolve muito mais do que simplesmente possuir tais características. É necessário alinhar a personalidade com os valores da organização e lembrar que quando se trata de liderar, o processo nunca é solitário – você depende da sua equipe, e sua equipe depende de você.

Aqui vai uma lista com cinco das características mais importantes para liderança em vendas. Não se preocupe se não forem parte da sua personalidade ainda, pois essas qualidades podem ser aprendidas e exercitadas, como um músculo quando se frequenta academia:

  • Empatia: se colocar no lugar do outro e compreender as diferentes experiências, expectativas e outros sentimentos é fundamental para um líder. Sem empatia, não há como criar uma relação de confiança com a equipe e os clientes;
  • Vulnerabilidade: muitas vezes vista como uma fraqueza, a vulnerabilidade é, na verdade, uma força. Um líder vulnerável dá abertura para a equipe se exponha e se sinta segura. É importante achar o equilíbrio para não passar a imagem da insegurança!;
  • Ouvir ativamente: diretamente relacionada com a empatia, saber ouvir é o caminho para entender o outro. Entender as necessidades e dificuldades de sua equipe e seus clientes é essencial para criar planos de ação e superar obstáculos;
  • Saber falar: e o ponto aqui vai além das habilidades de comunicação. Significa realmente transmitir o que deseja, respeitando o interlocutor. Dar feedbacks sem ofender ou não ser grosseiro “sem querer”, por exemplo;
  • Desafiador: um bom líder em vendas sabe desafiar sua equipe, seus próprios processos e até mesmo os superiores. Ele quer mais, quer encontrar novas possibilidades e obter ainda mais sucesso. O mindset é algo na linha de “O que pode ser feito para fazer ainda mais?”

Além disso, a liderança em vendas trabalha com metas bem planejadas e definidas. Uma meta muito baixa vai acomodar a equipe, enquanto uma meta inalcançável vai desestimular todos. Esse é o primeiro passo para o sucesso em vendas, ter em mente o que é apenas um sonho, se é preciso contratar mais colaboradores a fim de atingir os objetivos desejados e quais ações precisam ser adotadas diariamente.

O líder em vendas leva o hoje como base para suas metas de amanhã, porque ele se importa em inovar e criar novos caminhos para crescer cada vez mais. O processo de liderança em vendas se resume em acreditar que o mediano não é aceitável e que apenas seguir o mercado não é o suficiente.

O que é comunicação assertiva?

A comunicação assertiva é uma das principais habilidades dos líderes de sucesso. Se destacando no mercado de trabalho ao utilizar esse tipo de comunicação de forma eficiente, os bons líderes também são bons comunicadores, e conseguem transmitir informações de forma clara, possuem bom relacionamento interpessoal e conseguem solucionar muitos problemas dentro das corporações.

Mas o que é comunicação assertiva? A assertividade pode ser erroneamente confundida com agressividade, pois muita gente entende que adotar uma postura clara, objetiva e coerente é o mesmo que falar sem se importar com o próximo, mas não é nada disso. Na verdade, a assertividade é um comportamento direto, verdadeiro e dinâmico que traz muitos benefícios, uma vez que a passividade também não é positiva nem no ambiente de trabalho, nem no convívio social.

Pessoas assertivas conseguem transmitir informações dizendo exatamente aquilo que pretendem, sem rodeios ou mal-entendidos, mas sempre respeitando o direito e espaço do interlocutor. Segundo um dos gurus da administração Peter Drucker, o sucesso profissional estará diretamente relacionado a essa competência num futuro próximo, afinal, o trabalho em equipe eficiente tem a comunicação como uma de suas principais bases.

Características e dicas de como se tornar um comunicador assertivo

Em resumo, um comunicador assertivo é aquele que não tem e não transmite inseguranças ou risco de enganos e falhas na sua fala. É aquele que tem autoconfiança e autorrespeito. Para ilustrar e explicar melhor o que é comunicação assertiva e como desenvolvê-la, separei algumas características e dicas, vamos lá?

  • Escute o que os outros têm a dizer: um bom comunicador deixa o outro falar. Conforme diz o ditado, não à toa temos duas orelhas e uma só boca. Mesmo que você discorde da opinião de outra pessoa, deixe que ela conclua seu raciocínio e só então exponha seu ponto de vista e seus argumentos, mas sempre com empatia e respeito. Lembre-se: a comunicação é uma via de mão dupla;
  • Saiba bem o que vai falar: antes de sair dizendo qualquer coisa, tenha conhecimento do que vai abordar. Discursos repletos de “eu acho” podem ser frágeis, por isso, mostre que você domina o assunto e tem propriedade para falar exemplificando e enriquecendo o discurso  expondo suas experiências, dados e informações. Isso dá credibilidade à fala;
  • Seja direto: não adianta falar sem parar, enrolando o assunto. É fácil perceber a falta de argumentos e a comunicação assertiva é sobre evitar rodeios desnecessários. Quando for fazer isso, porém, tome cuidado para não impor sua opinião e fazer julgamento de valores, se tornando agressivo;
  • Atenção à compreensão: um dos pontos chave da boa comunicação é se certificar que o outro está captando a mensagem que você pretende passar. Uma boa técnica é usar a empatia e procurar se colocar no lugar do outro, além de estar atento para perceber se ele está entendendo o que você fala. Pense sempre em como você se sentiria se estivesse do outro lado;
  • Use a linguagem adequada: não tomar cuidado com a linguagem é um dos principais erros. Esteja atento à fala e à escrita e utilize a mesma linguagem de quem está conversando para estabelecer entendimento. Tudo depende do contexto: termos muito rebuscados podem afastar quem te escuta, mas gírias e abreviaturas também empobrecem a fala, então adeque o seu discurso à situação, mas sem perder a sua verdade;
  • Atenção à linguagem corporal: quando estamos nos comunicando, não é só a fala que conta. Lembre-se que o corpo também demonstra o que você diz (e de forma muito mais intuitiva) e saiba como utilizar isso. Observe os sinais e tome cuidado para não utilizar uma expressão corporal agressiva e intimidadora;
  • Passe emoção na sua fala: falar com entusiasmo mostra que você acredita em suas palavras. Se você não acredita em seu próprio discurso, é muito mais difícil que os outros também se comprometam.

A comunicação assertiva no ambiente de trabalho

Com tantas pessoas qualificadas e com ótima formação no mercado de trabalho, as empresas buscam cada vez mais pessoas com habilidades comportamentais. Assertividade, portanto, é um diferencial, pois contribui para o desenvolvimento de equipes e traz resultados satisfatórios e eficientes. Bons líderes são comunicadores assertivos e transmitem confiança aos demais, pois suas intenções, motivos e objetivos são claros.

Uma situação em que a comunicação assertiva faz a diferença, por exemplo, é quando o gestor precisa comunicar à equipe uma nova tarefa. Se for feito de forma parcial, ou se não for claro, as chances da equipe executar a tarefa de forma insatisfatória é maior. Se o gestor comunica de forma coerente e objetiva, as chances do processo ser realizado com maior produtividade e dentro do esperado são maiores.

Apesar de ser indispensável para os líderes, essa habilidade não é importante apenas para eles. Do estagiário ao CEO, todos possuem um papel importante para que a empresa funcione bem, e a comunicação interna adequada é sinônimo de um trabalho alinhado, engajado e de comprometimento de toda a equipe. Além disso, com a comunicação assertiva, é mais fácil evitar conflitos e resolver situações complexas e desgastantes.

A comunicação assertiva traz para o ambiente de trabalho relações interpessoais mais verdadeiras e seguras. Lembre-se de construir e manter relações de confiança, baseadas na lealdade, respeito e equilíbrio entre seus interesses e os de seus superiores, pares e colaboradores.

O que é antipatia, apatia, simpatia e empatia?

Você já deve ter ouvido falar de empatia. O termo vem ganhando popularidade em textos, vídeos e conversas na atualidade, mas você já parou para se perguntar por quê? A empatia é um sentimento positivo e é sempre bom reforçá-lo, mas a reflexão que fica é: será que ela está mais popular por que estamos nos esquecendo dela?

Para falar de empatia e seu impacto na vida em sociedade, é preciso refletir sobre quatro sentimentos: apatia, antipatia, simpatia e, por fim, a empatia. Eles não apenas têm nomes parecidos como também são igualmente importantes, uma vez que fazem parte do nosso dia a dia apesar de terem significados bem diferentes.

Vamos então falar um pouco sobre cada conceito e também sobre a importância da empatia no ambiente corporativo?

O que é apatia?

Segundo a filosofia, a apatia é uma carência de afetos ou paixões. A palavra vem do grego apátheia, onde páthos é “aquilo que afeta o corpo e a alma”, ou seja, é a falta de sensibilidade ou de sentimentos.

A apatia é o comportamento das pessoas que são indiferentes às emoções, e sabemos que pessoas apaixonadas pelo que fazem, fazem melhor, por isso, este sentimento pode ser terrível, pois desconecta o indivíduo de situações e pessoas.

O que é antipatia?

A antipatia também não é um sentimento positivo. Vem do grego antipátheia, e entre seus significados estão a aversão espontânea e instintiva e a oposição e/ou contrariedade ao lado oposto. Isso quer dizer que os antipáticos são pessoas que não se importam com o outro, pois são em sua maioria pessoas egoístas e egocêntricas que pensam primeiro em si.

O sentimento de antipatia pode facilmente se transformar em sabotagem ao agirmos sob sua influência, tentando prejudicar o outro para se beneficiar da situação. É curioso notar que em um primeiro momento, a antipatia pode ocorrer de forma imediata e gratuita, sem antes conhecermos o outro, mas, é por esse mesmo motivo, que este sentimento pode ser modificado através da interação e da convivência.

O que é simpatia?

Simpatia é um sentimento que incentiva atitudes positivas. Também de origem grega, a palavra vem do termo sympátheia, que é a participação em, ou sensibilidade ao sofrimento do outro. É ter compaixão, saber olhar para a necessidade do outro, compartilhar alegrias e tristezas. É o comportamento que aproxima pessoas.

No entanto, é importante ressaltar um detalhe: na simpatia ainda um há um certo distanciamento. É quando sabemos d o que o outro precisa e tentamos fazer algo de positivo mas sem se envolvem diretamente.

Assim como a antipatia, a simpatia também pode ocorrer de forma gratuita e imediata, sem conhecer a fundo a outra pessoa e, por isso, este sentimento também pode se modificar ao longo do tempo.

Sendo assim, é importante ter atenção aos sentimentos que compartilhamos. As relações pessoais e profissionais seriam muito mais benéficas se as pessoas tivessem mais simpatia uns pelos outros, se respeitassem e se ajudassem nos momentos de dificuldade.

O que é empatia?

Por fim, a empatia, o sentimento mais nobre entre os quatro. Se a simpatia aproxima as pessoas, é a empatia que verdadeiramente as conecta. Empatia é a atitude de se colocar no lugar do outro e sentir o que ele sente, imaginando o que aconteceria caso você estivesse na mesma situação.

Quando usamos a empatia, podemos entender melhor como a outra pessoa age ou pensa, pois estamos em “sintonia emocional” com ela. Sentimos a dor e a alegria do outro como se fôssemos ele, e assim podemos ter noção do que a situação significa para ele e conseguimos resolver o que quer esteja ao nosso alcance para melhorá-la.

Em resumo, a empatia é a habilidade de ouvir com carinho e atenção aquilo que estão nos comunicando, apreciar e respeitar as diferenças. Essa percepção daquilo que os outros sentem é uma precondição do pensamento ético e peça chave quando se fala em união social e altruísmo. A prática diária da empatia é muito importante para uma convivência saudável, pois ela é a verdadeira Inteligência Emocional na prática.

A importância da empatia no ambiente de trabalho

Como questionamos, talvez as pessoas estejam falando mais sobre empatia pois estão esquecendo de aplicá-la no cotidiano e sentindo a sua falta. Ainda hoje, muitos ambientes corporativos estimulam competições e favorecem o individualismo, tornando o ambiente hostil e pouco agradável. Nesse cenário, inveja, tensões, sentimento de fracasso e incompetência podem acabar se alimentando da apatia e da antipatia e tornando o ambiente profissional insuportável.

Quando somos empáticos, porém, usamos nossas habilidades para o benefício de todos, tornando o ambiente mais harmonioso, produtivo e saudável. Em um ambiente mais acolhedor como esse, as pessoas dão o melhor de si, pois se sentem compreendidas e valorizadas.

Todos nós já sentimos antipatia, apatia, simpatia e empatia e os quatro sentimentos são normais, mas é importante refletir sobre nossas ações e motivações, buscando desenvolver sempre os sentimentos mais positivos. Refletir diariamente sobre nossas ações e buscar se desenvolver emocionalmente, vencer conflitos internos e melhorar relações interpessoais faz com que, pouco a pouco, nos tornemos pessoas mais empáticas.

Sei que esse pode ser um exercício difícil e que ele deve ser feito diariamente, mas posso te garantir que é muito recompensador e satisfatório, tanto para quem consegue agir com empatia, quanto para quem convive com pessoas empáticas e é ajudado (e inspirado) por elas.