Gestão de Pessoas, Liderança, Relacionamento |
Já se foi o tempo em que os trabalhadores eram peças de uma engrenagem maior para o funcionamento da empresa – o capital humano é uma das ferramentas mais valiosas em uma corporação. Por isso, valorizar a liderança e a empatia é essencial.
Se você quer aprender mais sobre esses dois aspectos e entender como eles se relacionam, continue lendo o texto de hoje e entenda como a empatia é uma das características essenciais para ser um bom líder!
O que é empatia?
A empatia é aquele sentimento que permite que você consiga se colocar no lugar do outro e sentir o que ele sente, imaginando o que aconteceria se estivesse na mesma situação. Ou seja, é a capacidade de entender emocionalmente outra pessoa. Além disso, isso torna mais fácil tomar decisões coerentes e adequadas.
Quando somos empáticos, usamos nossas habilidades para o benefício de todos, tornando o ambiente mais harmonioso, produtivo e saudável. Isso inclui o ambiente de trabalho! A figura do líder autoritário tem sido substituída pelo líder empático, pois esta característica permite que ele possa alcançar melhores resultados com seus colaboradores, já que consegue respeitar a todos, sem julgamentos e preconceitos. Além disso, líderes que exercem a empatia no seu cotidiano retém os talentos de suas equipes e conseguem baixar os índices de rotatividade dentro das organizações.
A empatia e a performance no ambiente de trabalho
Todo bom líder deve ter algum nível de empatia, pois ela ajuda numa boa comunicação com os colaboradores e melhora o desempenho de todos. Não existe uma ideia que seja melhor do que a outra, mas quando o líder tem a capacidade de se colocar no lugar dos outros, é possível analisar as possibilidades e tomar decisões mais acertadas, pelo bem-estar de todos. Isso porque levar cada indivíduo em consideração e entender o que os motiva, quais são seus valores e desejos faz com que todos trabalhem em sintonia.
Pessoas são diversas e o ambiente de trabalho reflete diretamente isso, quando o líder respeita essas individualidades e sabe somar cada um desses talentos. Assim, todo mundo sai ganhando e a produtividade aumenta de forma considerável.
Mais do se colocar no lugar do outro, a liderança empática preza pela coerência: ele lidera pelo exemplo. Afinal, não é possível fazer ninguém acreditar em seus valores se o seu discurso está dissociado das suas ações. Seja você um exemplo de produtividade, de ética e de comunicação assertiva para seus colaboradores, inspirando-os diariamente. Não há jeito melhor de manter uma equipe engajada.
Sim, pode ser desafiador, mas renderá bons frutos. Com empatia, é possível lidar melhor diante de situações de conflito, por exemplo. Por isso, líderes empáticos são cada vez mais procurados e valorizados, não apenas pelas organizações mas pelos colaboradores também, pois trazem muitos benefícios para o ambiente de trabalho e a performance da equipe.
O líder empático facilita o desenvolvimento da inteligência emocional do ambiente de trabalho, consolida relações profissionais e, como dito anteriormente, retém os talentos, pois oferece perspectivas e inspiração para os que estão ao seu redor. Outro benefício é o aumento da criatividade no ambiente corporativo.
Muitas vezes, o cotidiano pode acabar abafando a criatividade dos colaboradores e tornando as tarefas mais mecânicas. Porém, um líder empático também estimula sua equipe a colocar as ideias e sentimentos na prática. Essa atitude pode trazer ótimas surpresas!
Em resumo, incorporar atitudes empáticas no processo de liderança nos faz enxergar o mundo com outros olhos, mais compreensíveis e acessíveis e, com isso, viver melhor em sociedade. Independente da posição hierárquica da sua Gestão, estimule a sua equipe a desenvolver essa qualidade no dia a dia, pois a empatia traz resultados concretos, mais rápido do que você imagina!
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O trabalho é uma função que permanece desde o início da vida adulta até o final de nossa vida profissional. E para que consigamos permanecer produtivos durante a grande maioria de nossas vidas, precisamos lidar com nosso emocional. A importância da autoestima no trabalho é um assunto importantíssimo para as empresas e deve ser lidado com muito carinho.
Como já falamos no blog sobre inteligência emocional, é preciso ficar atento às nossas emoções prevenindo quedas de rendimento pela falta de confiança, comprometimento e entusiasmo. Hoje falaremos um pouco sobre a autoestima! Continue lendo e descubra como trabalhar isso em seu dia a dia.
Autoestima
Essa palavra se refere a pessoas que se contentam com seu modo de ser, aumentando seu nível de confiança em si mesmo, alavancando atitudes dignas de um profissional respeitado. Maslow, psicólogo americano estudado por diversas formações superiores, define autoestima como um dos pilares das necessidades humanas, devido a sua importância em nossa vida.
A busca é elevar a autoestima, criando assim, profissionais que se sentem seguros em desempenhar sua função. Por isso, cada vez mais empresas se preocupam em promover a satisfação de seus funcionários.
Mas afinal, como a autoestima afeta a nossa produtividade?
Autoestima x Produtividade
Já comentei acima os benefícios da autoestima elevada, porém também precisamos entender como a baixa autoestima influencia a sua rotina profissional. Uma vez que são desempenhados funções nas quais o funcionário não se sente confiante para a realização do mesmo, o emocional é afetado causando frustração e procrastinação.
A produtividade então está correndo sérios riscos, pois não é afetada apenas no âmbito pessoal. A equipe sofre com isso! O maior risco desse tipo de situação é a bola de neve que se forma atrás de todos. A solução é a criação de ações que motivem esse trabalhador, promovendo bem-estar no ambiente de trabalho.
Para elucidar o que escrevi acima, segue abaixo alguns pontos/sinais comuns em profissionais que sofrem dessa situação:
- Pessimismo;
- Medo de desafios;
- Tendência à procrastinação;
- Dificuldade em reconhecer seus próprios erros;
- Sensação de fracasso;
- Entre outros.
Invista em qualidade de vida
O grande desafio atualmente para as empresas é motivar seus funcionários, parte boa e ruim de trabalhar com pessoas. Funcionários motivados são criativos, prestativos e cativantes, produzindo soluções novas e cada vez mais produtivas. Ao contrário, funcionários não motivados se tornam um problema, causando desperdício de material humano e financeiro.
O modelo de gestão deve atentar a essas peculiaridades da saúde mental de seus funcionários, promovendo atividades e reflexões para todos os integrantes da empresa. É importante investir em um bom ambiente de trabalho! Confira agora alguns dos pontos que podem ser relevantes para a implementação de um novo método para aumentar a autoestima de seus empregados:
Autoconhecimento: conhece-te a ti mesmo é um das frases mais emblemáticas do mundo, sendo propagada desde muito tempo atrás. Essa afirmação está diretamente ligado à autoestima, uma vez que conhecendo suas qualidades e defeitos, você pode entender em qual momento você deve se comprometer perante as funções designadas para não entrar no ciclo eterno da procrastinação.
Feedback: como já falei em blogs passados, a importância do feedback é crucial para o bom entendimento do funcionário sobre as suas atitudes dentro do ambiente corporativo. Existem maneiras de se dar feedback, sendo a máxima – elogie em público e corrija em particular – uma das maiores verdades para a produtividade do seu time de trabalho.
Invista no bem-estar: o bom ambiente de trabalho é construído a partir de ações pensando no funcionário, que enxerga com bons olhos a atitude da empresa, promovendo maiores chances de motivar seus empregados. Em minha opinião, salas dinâmicas, espaço de descanso e refeitórios que promovem interação, são algumas das ações que devem ser pensadas para o bem-estar dos funcionários.
Valorize e celebre suas conquistas: por último, e não menos importante, é necessária a demonstração de apoio após um conquista pessoal ou do grupo. Valorizar seu bom desempenho promove atitudes proativas! A criação de metas pode ser uma boa opção para planejar as ações “pontualmente”.
Gostou? Deixe seu comentário e veja mais textos em nosso blog. Boa semana à todos!
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Todas as funções ganharam tarefas adicionais ao longo dos últimos anos. Com o crescimento das empresas e das relações profissionais, novas realidades foram surgindo no ambiente de trabalho. O profissional de RH, por exemplo, acostumado com questões legais referentes ao ingresso, permanência, remuneração e férias, agregou também em sua rotina a gestão de pessoas.
Mas, por que gestão de pessoas é importante nas organizações? Veremos isso ao longo do texto, mas lembre-se: os funcionários fazem da empresa o que ela é hoje, então se você tiver pessoas insatisfeitas com o ambiente de trabalho, ela expressará isso para seus clientes.
É importante saber que é função da empresa se preocupar com o desenvolvimento técnico, pessoal e psicológico de seus funcionários. A criação de um ambiente propício para o desenvolvimento das pessoas, faz com que elas trabalhem em conjunto com a empresa, tornando os objetivos alcançáveis em ambas as partes.
Benefícios da gestão de pessoas
A gestão de pessoas está relacionada com o bom ambiente de trabalho, sendo necessário criatividade e pró-atividade para execução de ações para todos os funcionários da empresa, do diretor até o segurança noturno. Os benefícios desse esforço resultarão em pessoas mais felizes, competentes e éticas no ambiente de trabalho.
Mas para realizar esse trabalho, em muitos casos, é preciso mudar a mentalidade da empresa. Hoje em dia ainda existem os chamados “chefes” – que buscam apenas números e não se importam com o bem-estar do funcionário, sendo necessário incorporar, em seu estilo de gestão, uma maneira mais envolvente e motivadora para conduzir sua equipe aos tão almejados resultados!
Alguns benefícios que uma boa Gestão de pessoas irá trazer ao ambiente empresarial são:
- Ajudar a organização a atingir sua missão;
- Gerir a produtividade e a qualidade;
- Criar métodos para melhorar o desempenho individual e organizacional;
- Desenvolver e reter talentos;
- Garantir a motivação e o comprometimento dos colaboradores;
- Garantir um ambiente de trabalho saudável;
- Gerir mudanças organizacionais.
Esses pontos são apenas os frutos principais que a Gestão de pessoas trará à sua empresa, porém quando lidamos com seres humanos, os benefícios se estendem a níveis inimagináveis. Nós colhemos o que plantamos, e essa é uma das maiores verdades da vida.
Boa semana de trabalho à todos!
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Na vida, encontramos todo o tipo de pessoas, com diferentes histórias, valores e comportamentos. No ambiente profissional, não é diferente: temos mais ou menos afinidade com algumas delas. Se você ainda não teve que lidar com pessoas difíceis, se prepare, isso vai acontecer em algum momento.
Não há como prever, a pessoa difícil pode ser um colaborador, um parceiro de negócios, seu superior ou sócio. Por isso mesmo, é melhor estar preparado. Antes de mais nada, tente olhar para a situação pelo lado positivo: esta pode ser uma oportunidade para evoluir sua inteligência emocional. A pessoa difícil representa um desafio de crescimento pessoal para você exercitar a paciência e autocontrole.
É muito importante entender que essas relações fazem parte – existem muitos profissionais incríveis, mas complicados de lidar. Tem uma personalidade complexa, ou temperamento difícil, mas são inteligentes, criativos ou eficientes e contribuem para os objetivos da instituição. É neste ponto que entra o papel de um bom líder: diariamente, o líder tenta conciliar diferentes comportamentos, alinhar expectativas e exercitar o jogo de cintura.
Não existe uma única solução para todas as situações – cada caso é um caso. Mas aqui vão algumas dicas que vão te ajudar na convivência. Vale tanto para o ambiente profissional quanto para a vida no geral. Quer saber como lidar com pessoas difíceis? Continue lendo!
Seja paciente
Não tem como falar de outra forma: é preciso ter paciência. Antes de tomar qualquer atitude, avalie se é uma situação pontual ou algo que acontece com frequência. Todos temos dias ruins, em que não estamos bem e às vezes as pessoas descontam frustrações umas nas outras, mesmo sem motivo.
Ainda que seja recorrente, tente estabelecer diálogos construtivos e seja assertivo em seus posicionamentos, mantendo sempre o respeito em caso de discordância. Aqui, argumentos bem estruturados fazem toda a diferença.
Duas orelhas, uma boca
Quando a gente escuta mais e fala menos, conseguimos evitar confrontos. Mesmo que você discorde da opinião de outra pessoa, deixe ela falar e concluir seu raciocínio. Ao responder imediatamente, de forma defensiva e negativa, a situação pode se tornar mais complexa, dificultando a solução do impasse.
Respeito e empatia são a base de boas relações, mesmo entre pessoas completamente diferentes. Quando tiver a oportunidade, exponha seu ponto de vista, mantendo a racionalidade – comunicação é uma via de mão dupla, sempre.
Escute ativamente e tenha argumentos estruturados
O objetivo não é vencer a discussão e sim encerrar de vez aquele desentendimento. Por isso, tente agir de maneira mais positiva possível para encontrar uma solução. Ao falar, busque parafrasear o que o outro disse, confirmando que entendeu. Por exemplo “Se entendi direito, você quis dizer que…”.
Perguntas abertas também auxiliam, como “Como você sugere que isso seja feito?”, “Gostaria de saber melhor por que…?”, “Por que você se sente dessa maneira?”. A pessoa vai se sentir acolhida por você ter prestado atenção às demandas dela e você mais chances de baixar a tensão.
Estabeleça limites
Isso não quer dizer que você deve aceitar tudo, pelo contrário! Tenha em mente quais são os limites, de forma bem clara. Até onde você está disposto a aceitar? Quais são os pontos não-negociáveis dentro do ambiente de trabalho?
Deixe claro para a pessoa. Um grande exemplo é o respeito: você não deve aceitar ser desrespeitado, não importa o cargo que ocupa.
Não aceite provocações
No calor do momento, algumas pessoas podem se exaltar. Gritos, agressões verbais ou até mesmo comentários maldosos e sarcásticos com o intuito de provocar. Ao invés de entrar na discussão, tente se acalmar para não reagir.
Não vale a pena e só vai aumentar o problema. Ao invés disso, deixe as coisas esfriarem antes de retomar o assunto em outra oportunidade. De preferência, prepare argumentos mais contundentes e estruturados, para não dar espaço para novas provocações.
Pratique a empatia
Já falamos bastante sobre empatia por aqui, mas vale reforçar. Ela é a característica mais importante em qualquer relação humana, seja profissional, pessoal ou até casual. A empatia é a chave para uma convivência saudável, pois ao ser colocada em prática, permite entender melhor como a outra pessoa age ou pensa, e dá uma dimensão do que a situação significa para o outro. Ou seja, assim é possível resolver o que está ao nosso alcance para melhorar a situação. Saber ouvir com atenção, apreciar e respeitar as diferenças é colocar na prática a Inteligência Emocional.
Por fim, vale também o exercício de refletir se naquele momento o difícil não é você!
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Apesar de tantas teorias e técnicas a respeito do assunto, ainda há uma dificuldade enorme quando se trata de dar feedback aos colaboradores e evitar aqueles momentos dramáticos e desconfortáveis entre o gestor e sua equipe.
Esta tarefa não é fácil para ninguém, especialmente para os líderes que sabem que existem expectativas em jogo no momento e, em alguns casos, precisam dar feedbacks negativos a alguns colaboradores. Por isso, é preciso entender como dar um bom feedback, mesmo que este toque em assuntos delicados.
Continue lendo e saiba como desenvolver sua equipe através feedbacks efetivos e construtivos:
1) Prepare-se antes
Apesar de parecer óbvio, muitos líderes passam feedbacks sem qualquer tipo de preparação prévia. Um bom feedback não foge da preparação! Para ganhar tempo, a dica aqui é manter uma planilha ou documento em que você anota no dia a dia os pontos que devem ser mencionados durante o momento do feedback.
Estes podem ser pontos gerais, que toda a equipe deve ouvir, ou específicos de cada colaborador, em que você deve encontrar o melhor momento para trazer à tona. Revise suas anotações e acrescente o que achar necessário antes da reunião.
2) Escreva um pequeno roteiro das partes essenciais a serem faladas.
O feedback não deve ser feito no improviso, pois ele lida com expectativas das pessoas que estão ao seu redor e é necessário ter empatia.
Por isso, aproveite o documento que você criou e monte uma lista de tópicos a serem abordados, e prepare-se até mesmo para eventuais objeções.
3) Não faça comparações entre pessoas
Cada colaborador é um indivíduo único, com suas próprias dúvidas, motivações e angústias. Por isso, não é uma atitude adequada criar comparações entre pessoas durante o feedback, pois isso pode gerar desconforto e constrangimento.
Comparações entre funcionários eventualmente geram tensões dentro da própria equipe, em que uma das pessoas se sente diminuída e até mesmo gerar competições indesejadas. Ao invés disso, celebre vitórias e não desmereça os esforços de cada um.
4) Seja sincero(a) e direto(a)
Por mais difícil que seja, é importante apontar as falhas dos colaboradores. Ser sincero e estabelecer este diálogo de forma sutil, sem deixar seu colaborador constrangido, cria um espaço para que a equipe possa trabalhar os pontos fracos.
Ao mesmo tempo, é necessário reconhecer as virtudes do colaborador de forma adequada, para reforçar a relação de trabalho e motivação do mesmo. Também não dê muitas voltas para chegar ao assunto: quebre o gelo brevemente e crie um ambiente favorável, e estabeleça uma comunicação assertiva durante seu feedback.
5) Tenha cuidado para escolher o local e momento certo.
Você não quer intimidar seus colaboradores ou deixá-los estressados. Por isso, escolha um local e momento adequados. Se for realizar um feedback um a um, que tal sair para tomar um café em um ambiente mais favorável do que o escritório? O colaborador pode se sentir mais confortável. Caso não seja possível, procure momentos mais tranquilos para tal.
Mas lembre-se: o feedback é mais eficaz quando feito próximo ao evento que você quer avaliar. Um feedback tardio pode ser menos eficaz, então tente sempre fornecer feedbacks diretamente depois de uma tarefa, reunião ou projeto, para que a nova orientação fique fresca na cabeça do colaborador.
6) Destaques os pontos fracos e fortes
Comece com o que há de bom no desempenho, nas habilidades e competências do colaborador, como suas atitudes ajudam a organização. Reforce o conteúdo do seu discurso com exemplos concretos e dados, pois assim o colaborador percebe que foi realmente notado e que você se importa com seu trabalho, observando-o de perto.
Ao passar para os pontos fracos, trate as eventuais falhas como pontos a melhorar e deixe claro que você está disposto a ajudá-lo a desenvolver essas melhorias, com conselhos e indicações (cursos, colegas mais experientes, entre outros). Este não é um espaço de apontar defeitos, e sim de oferecer caminhos e possibilidades para que o colaborador aplique todo o potencial que possui.
7) Dê um plano de ação
Não existe feedback sem plano de melhorias. O feedback não existe para criar culpados ou apontar falhas, e sim para trazer soluções. Por isso, alinhe com seu colaborador quais providências devem ser tomadas para que ele possa superar seus eventuais obstáculos.
Você pode indicar cursos e treinamentos, aconselhar maneiras de lidar com certas situações ou até mesmo se comprometer a demonstrar como agia quando ocupava um cargo semelhante – liderar pelo exemplo é muito importante. Não se esqueça de novamente reforçar os pontos fortes de seu colaborador, demonstrando como eles se encaixam nos planos e tem potencial para crescer ainda mais na empresa.
Acompanhe posteriormente. De nada adianta dar o feedback se não existe uma mudança de comportamento. É importante demonstrar que você se importa com a mudança de conduta, por isso, acompanhe e forneça reforços positivos. Seu plano de ação pode conter datas de determinados eventos, para que seja possível medir se os objetivos foram alcançados. Marque outras reuniões para analisarem os progressos juntos e faça do feedback uma ferramenta contínua e consistente.
O feedback é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento profissional de cada colaborador na equipe, assim como para obter resultados melhores na organização. Por isso, não tenha medo. Com prática, você vai se tornar mais confiante e aprender a construir um bom feedback.
Gestão de Pessoas |
A gestão de pessoas ganhou muita força nos últimos tempos, já que as empresas enxergam cada vez mais seus colaboradores como fatores críticos do sucesso. Hoje em dia, potencializar o desempenho dos colaboradores é um diferencial competitivo e o maior patrimônio de uma organização é o capital intelectual dos profissionais que ali trabalham.
Assim, é necessário uma uma gestão de pessoas eficiente: os colaboradores certos, nas funções exatas, com políticas necessárias para mantê-los e monitorá-los. Aprenda o que é gestão de pessoas, quais são seus 5 pilares e como usá-los de forma eficiente para obter o resultado almejado.
O que é Gestão de Pessoas?
Gestão de Pessoas é o conjunto de estratégias e práticas de uma organização para desenvolver seu capital humano, ou seja, seus colaboradores. As ações começam desde a busca e atração dos melhores profissionais possíveis pelos Recursos Humanos, e incluem o desenvolvimento, retenção e motivação dos colaboradores para que eles desempenhem suas funções e alcancem os melhores resultados possíveis para as empresas.
Não se trata apenas de buscar a satisfação e motivação dos colaboradores, vai muito além: é uma estratégia completa que envolve toda a organização em busca do desenvolvimento, capacitação e humanização de cada indivíduo que faz parte da empresa. A gestão de pessoas eficiente está apoiada em 5 pilares essenciais: motivação, comunicação, trabalho em equipe, conhecimento e competência e, por fim, treinamento e desenvolvimento. Continue lendo e saiba mais sobre cada um!
Pilares da gestão de pessoas:
1. Motivação
A motivação é o ponto de partida da Gestão de Pessoas, pois toda organização depende do comprometimento individual de cada indivíduo que ali trabalha para alcançar os resultados esperados. Se um colaborador está desmotivado, acaba sendo menos eficaz e produtivo, além de sair do emprego na primeira oportunidade que tiver.
As empresas buscam profissionais automotivados em seus processos seletivos, ou seja, aqueles que são capazes de encontrar em si mesmos a motivação necessária para seguir em frente com seu desenvolvimento, porém, é muito importante que a empresa seja capaz de manter essa motivação. Cada um tem suas motivações pessoais e cada um reage de uma maneira diferente diante deles: incentivos financeiros, propósito da empresa, desafios proporcionados, status, plano de carreira etc. Uma gestão de pessoas eficiente tem metas estabelecidas, tanto as coletivas quanto individuais, e foca no que a organização ou área possui de positivo no momento da contratação.
2. Comunicação
O segundo pilar é necessário para que todos os outros funcionem corretamente. A comunicação precisa ser eficaz dentro de toda a organização, não apenas entre líderes e liderados de uma área. Isso mantém a empresa integrada, com informações disponíveis sempre que necessárias, por isso, é importante incentivar o diálogo, quebrando barreiras hierárquicas e fortalecendo o respeito para atingir um objetivo comum.
Instalar um software de comunicação interna é uma forma prática de realizar o processo de gestão de pessoas, pois agiliza o contato entre profissionais, além de ser menos invasivo que uma ligação e mais eficaz que um e-mail. Outro ponto importante é a existência de um método de comunicação imediata, em que cada profissional saiba a melhor maneira de acionar o outro, seja por e-mail, telefone ou uma conversa. Dentro de uma organização, muitas respostas precisam ser rápidas e o tempo perdido na espera, sem atingir os interlocutores necessários, pode causar perdas na produtividade. A comunicação instantânea agiliza os processos e evita gargalos.
3. Trabalho em equipe
Uma vez que todos trabalham para o sucesso da empresa e possuem um objetivo comum, não faz sentido que equipes e setores permaneçam isolados. O trabalho em equipe é essencial para que todos se sintam relevantes dentro do ambiente de trabalho e funciona melhor quando é natural e orgânico.
Assim, é importante criar grupos de trabalho com início, meio e fim. Eles têm objetivos estabelecidos e todos sabem claramente o que esperar. Para verificar o desenvolvimento, um software de acompanhamento e compartilhamento de tarefas é uma solução prática, pois permite visualizar facilmente as dúvidas, alterações e solicitações.
Reuniões periódicas de acompanhamento devem ser feitas para verificar prazos e o andamento de projetos, como está o progresso, a organização dos recursos, entre outras ações para manter todos os profissionais alinhados. Além disso, é importante manter um clima agradável na equipe, incentivando a colaboração entre todos dentro e fora da empresa – as pessoas passam a se conhecer melhor e isso gera empatia.
4. Conhecimento e Competência
Por mais que esse sistema de gestão seja bem estruturado, o sucesso não será possível se os colaboradores não possuírem conhecimento e competência para executar suas tarefas. Toda empresa precisa de um planejamento para criar um ambiente em que todos possam crescer juntos.
Isso deve ser feito desde o processo seletivo e mantido através de uma cultura de valores fortes e motivadores. Uma das ferramentas da gestão de pessoas eficiente é o gerenciamento de competências – identificar os pontos fortes e oportunidades de melhoria para cada profissional. Por meio de feedbacks e de incentivos a treinamentos e capacitações, os colaboradores da equipe encontram um norte para continuarem se desenvolvendo.
5. Treinamento e Desenvolvimento
Quem não se atualiza, fica para trás. Isso não vale só para a gestão da empresa como um todo, mas também para o desenvolvimento de cada funcionário. Completando o tópico anterior, o quinto pilar é o desenvolvimento e treinamento dos colaboradores.
Por isso, a empresa precisa estimular a busca pelo conhecimento através de treinamentos, cursos, palestras, entre outros. O treinamento e desenvolvimento devem ser constantes, partindo conjuntamente da empresa e de cada um de seus colaboradores. Um simples questionário pode identificar os pontos de melhoria e os profissionais que desejam aprender e se aperfeiçoar.
Cursos de curta duração, por exemplo, transmitem informações atualizadas em um espaço de tempo menor. À medida em que os colaboradores vão crescendo profissionalmente, passam a entender melhor que a empresa que trabalham faz uma gestão eficiente de suas carreiras e investe neles, valorizando-os e incentivando-os a crescer.
Quando todos ganham e têm a oportunidade de crescer juntos, a parceria entre profissional e organização tem tudo para dar certo. Esses são os 5 pilares para ter uma gestão de pessoas eficiente. Colocá-los em prática é um exercício diário, que permite reter talentos e promove o crescimento e sucesso da organização.