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Aprenda a como dar um feedback

Apesar de tantas teorias e técnicas a respeito do assunto, ainda há uma dificuldade enorme quando se trata de dar feedback aos colaboradores e evitar aqueles momentos dramáticos e desconfortáveis entre o gestor e sua equipe.

Esta tarefa não é fácil para ninguém, especialmente para os líderes que sabem que existem expectativas em jogo no momento e, em alguns casos, precisam dar feedbacks negativos a alguns colaboradores. Por isso, é preciso entender como dar um bom feedback, mesmo que este toque em assuntos delicados.

Continue lendo e saiba como desenvolver sua equipe através feedbacks efetivos e construtivos:


1) Prepare-se antes
Apesar de parecer óbvio, muitos líderes passam feedbacks sem qualquer tipo de preparação prévia. Um bom feedback não foge da preparação! Para ganhar tempo, a dica aqui é manter uma planilha ou documento em que você anota no dia a dia os pontos que devem ser mencionados durante o momento do feedback.

Estes podem ser pontos gerais, que toda a equipe deve ouvir, ou específicos de cada colaborador, em que você deve encontrar o melhor momento para trazer à tona. Revise suas anotações e acrescente o que achar necessário antes da reunião.

2) Escreva um pequeno roteiro das partes essenciais a serem faladas.
O feedback não deve ser feito no improviso, pois ele lida com expectativas das pessoas que estão ao seu redor e é necessário ter empatia.

Por isso, aproveite o documento que você criou e monte uma lista de tópicos a serem abordados, e prepare-se até mesmo para eventuais objeções.

3) Não faça comparações entre pessoas
Cada colaborador é um indivíduo único, com suas próprias dúvidas, motivações e angústias. Por isso, não é uma atitude adequada criar comparações entre pessoas durante o feedback, pois isso pode gerar desconforto e constrangimento.

Comparações entre funcionários eventualmente geram tensões dentro da própria equipe, em que uma das pessoas se sente diminuída e até mesmo gerar competições indesejadas. Ao invés disso, celebre vitórias e não desmereça os esforços de cada um.

4) Seja sincero(a) e direto(a)
Por mais difícil que seja, é importante apontar as falhas dos colaboradores. Ser sincero e estabelecer este diálogo de forma sutil, sem deixar seu colaborador constrangido, cria um espaço para que a equipe possa trabalhar os pontos fracos.

Ao mesmo tempo, é necessário reconhecer as virtudes do colaborador de forma adequada, para reforçar a relação de trabalho e motivação do mesmo. Também não dê muitas voltas para chegar ao assunto: quebre o gelo brevemente e crie um ambiente favorável, e estabeleça uma comunicação assertiva durante seu feedback.

5) Tenha cuidado para escolher o local e momento certo.
Você não quer intimidar seus colaboradores ou deixá-los estressados. Por isso, escolha um local e momento adequados. Se for realizar um feedback um a um, que tal sair para tomar um café em um ambiente mais favorável do que o escritório? O colaborador pode se sentir mais confortável. Caso não seja possível, procure momentos mais tranquilos para tal.

Mas lembre-se: o feedback é mais eficaz quando feito próximo ao evento que você quer avaliar. Um feedback tardio pode ser menos eficaz, então tente sempre fornecer feedbacks diretamente depois de uma tarefa, reunião ou projeto, para que a nova orientação fique fresca na cabeça do colaborador.

6) Destaques os pontos fracos e fortes
Comece com o que há de bom no desempenho, nas habilidades e competências do colaborador, como suas atitudes ajudam a organização. Reforce o conteúdo do seu discurso com exemplos concretos e dados, pois assim o colaborador percebe que foi realmente notado e que você se importa com seu trabalho, observando-o de perto.

Ao passar para os pontos fracos, trate as eventuais falhas como pontos a melhorar e deixe claro que você está disposto a ajudá-lo a desenvolver essas melhorias, com conselhos e indicações (cursos, colegas mais experientes, entre outros). Este não é um espaço de apontar defeitos, e sim de oferecer caminhos e possibilidades para que o colaborador aplique todo o potencial que possui.

7) Dê um plano de ação
Não existe feedback sem plano de melhorias. O feedback não existe para criar culpados ou apontar falhas, e sim para trazer soluções. Por isso, alinhe com seu colaborador quais providências devem ser tomadas para que ele possa superar seus eventuais obstáculos.

Você pode indicar cursos e treinamentos, aconselhar maneiras de lidar com certas situações ou até mesmo se comprometer a demonstrar como agia quando ocupava um cargo semelhante – liderar pelo exemplo é muito importante. Não se esqueça de novamente reforçar os pontos fortes de seu colaborador, demonstrando como eles se encaixam nos planos e tem potencial para crescer ainda mais na empresa.

Acompanhe posteriormente. De nada adianta dar o feedback se não existe uma mudança de comportamento. É importante demonstrar que você se importa com a mudança de conduta, por isso, acompanhe e forneça reforços positivos. Seu plano de ação pode conter datas de determinados eventos, para que seja possível medir se os objetivos foram alcançados. Marque outras reuniões para analisarem os progressos juntos e faça do feedback uma ferramenta contínua e consistente.

O feedback é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento profissional de cada colaborador na equipe, assim como para obter resultados melhores na organização. Por isso, não tenha medo. Com prática, você vai se tornar mais confiante e aprender a construir um bom feedback.

Conheça o perfil de um líder nato

Algumas pessoas já nascem com as características comportamentais de um líder de sucesso, enquanto outras precisam trilhar um caminho até chegar lá. Mas, o que é ser líder e qual a sua importância dentro das organizações?

Ser líder é mais do que ter um cargo de chefia. Além da gestão de pessoas, projetos e diversos aspectos, o líder também é responsável por fazer com que o trabalho seja executado da melhor forma possível. Mais do que um profissional qualificado, eficiente e com amplo conhecimento técnico, o líder identifica habilidades e dificuldades na equipe, priorizando tanto a produtividade quanto o bem-estar de todos. A presença do líder é indispensável para o crescimento de qualquer negócio, pois ele fornece uma direção e um sentido na realização dos objetivos almejados.

O perfil de um líder nato

A tendência à liderança é uma característica que pode surgir desde a primeira década de vida de uma pessoa, em brincadeiras e atividades lúdicas da infância. Apesar de ser uma qualidade que pode ser aprendida e desenvolvida, é possível afirmar que algumas pessoas tem essa vocação nata, o que pode até mesmo encurtar sua trajetória até um cargo e gestão.

Quais são os sinais que indicam que alguém é um líder nato? Confira:

  • Capacidade de Influenciar pessoas:

Influenciar não é mandar, nem tampouco coagir – significa fazer as pessoas tomarem as decisões sozinhas, pois elas acreditam que aquela é a melhor atitude. Uma das principais características dos líderes é influenciar pessoas positivamente.

Esta é uma característica que pode ser percebida logo na infância: existem crianças que já começam a liderar os colegas em brincadeiras. Durante a vida escolar, acadêmica e profissional, este traço fica ainda mais aparente.

  • Não tem medo de se expor

Liderar só em reuniões pessoas, um a um, é muito difícil. Apesar deste tipo de interação particular ser importante, os líderes de sucesso precisam falar em público e se expor, até mesmo para conseguir cativar as pessoas ao seu redor.

Pessoas que se sentem confortáveis com a atenção alheia já trazem consigo um sinal claro de liderança, segundo os especialistas. São pessoas que ganham confianças e se transformam em exemplos a ser seguidos e admirados.

  • Tem iniciativa

Os líderes não ficam esperando, eles agem! É ele quem toma a iniciativa e leva as ideias e projetos adiante, e traz consigo toda a equipe, que se sente motivada e segura pois a direção que o líder apontou é a melhor decisão a seguir.

Saber antecipar-se a eventos e, sobretudo, agir, é parte da liderança. Líderes natos são pessoas com alto grau de iniciativa e estão sempre de prontidão, são proativos.

  • Boa capacidade de se comunicar

Como já foi mencionado acima, os líderes falam em público. Clareza de propósitos, falas objetivas e planos bem definidos fazem parte de ser líder, seja ele nato ou não.

Líderes natos são bons comunicadores, e alguns dos sinais mais distintos são a eloquência na fala e capacidade de síntese. O apresentador oficial de trabalhos em grupo na escola, por exemplo, ou até mesmo o colaborador mais chamado para apresentações são alguns indícios.

  • Está sempre em busca de inovação

Enquanto muitos temem o novo, os líderes natos sabem arriscar no ponto certo e adotam novas práticas quando as antigas não funcionam mais tão bem. Mas atenção: não são aqueles que se atiram sobre o novo sem pensar nas consequências, é uma escolha consciente para alcançar os seus objetivos.

  • É curioso

De acordo com especialistas, a curiosidade é também um indicativo interessante quando se trata de liderança. Pessoas mais interessadas e abertas para o que é novo tendem a ser líderes natos, pois estão sempre em busca de novas soluções e tem interesse genuíno pelo que está acontecendo ao seu redor.

  • Possui empatia

Saber se colocar no lugar do outro e entender o que estão sentindo é fundamental para qualquer líder. A empatia é uma característica que se importa com o impacto das ações e se preocupa com a maneira que os outros o percebem, evitando cometer injustiças e compreendendo a fundo a equipe – dúvidas, angústias, motivações.

  • Sempre em busca de soluções

Por último, pessoas que buscam soluções de problemas também apresentam uma característica essencial para a liderança, seja ela nata ou não. Enquanto muitas pessoas perdem o foco diante de obstáculos, o líder é aquele que chama atenção por voltar sua atenção à resolução, dando o melhor de si para superar a dificuldade.
É um dos sinais claros da vocação de liderar.

Apesar disso, é importante também desmistificar essa figura do líder nato. De nada adianta nascer com estas características se você não for capaz de aprimorá-las com o passar do tempo e as experiências acumuladas.

Além disso, muitas pessoas acham que não nasceram para liderar e desistem de alcançar alguns objetivos. Existem líderes natos e, como já mencionamos, liderança não é sinônimo de cargo de chefia. No entanto, também existem pessoas que se aperfeiçoaram com o tempo e foram desenvolvendo suas características de liderança, e podem ser líderes tão bons quanto aqueles que nasceram com a vocação.

Qual a diferença entre metas e objetivos?

odos temos sonhos, desejos e propósitos, coisas que queremos atingir em nossas vidas. Para isso, é essencial criar metas e objetivos, conceitos diferentes mas facilmente confundidos. Essa confusão pode atrapalhar na hora de se planejar e de agir e, por isso, vamos explicar, no texto de hoje,  a diferença entre metas e objetivos.

Embora sejam conceitos intimamente relacionados e aparentemente similares, cada um carrega diferentes significados e propósitos, que vão além da esfera pessoal: podem te ajudar com seu planejamento profissional e também empresarial. Definir suas metas e mensurar sua produtividade pode contribuir para o alcance de seus objetivos. Ou seja, saber se você ou sua empresa estão sendo produtivos é saber se estão atingindo o que foi planejado.

Continue lendo e saiba mais!

O que são objetivos?

Os objetivos podem ser definidos como algo a ser alcançado. São o resultado esperado de um trabalho, ação ou atividade. São estratégicos e abrangentes, dão descrições concretas e claras do que se está tentando alcançar.

Ou seja, o objetivo é o propósito. Deve ser visto como a razão, o motivo para a execução de um trabalho e o ponto de referência do planejamento. No que diz respeito à vida pessoal, pode significar cursar uma nova faculdade, emagrecer, casar, começar uma atividade física. Os objetivos são os sonhos, o que nos move e o que nos motiva diariamente.

Para que eles sejam ainda mais eficazes, é importante que os objetivos sejam claros, específicos e tenham datas para serem atingidos, pois isso evita a procrastinação e o adiamento do início de tarefas necessárias para atingi-los. Alguns exemplos de objetivos mais claros do que os citados acima:

  • Concluir a graduação em Administração até o fim de 2020;
  • Emagrecer 5kg até o final do ano;

Quando se trata do ambiente profissional, um objetivo pode significar a implantação de um novo sistema dentro da organização, com uma data estipulada e planejamento para a ação.

O que são metas?

Já as metas podem ser definidas como as etapas e tarefas específicas a serem concluídas para se atingir o objetivo estabelecido. É como se o objetivo fosse o destino final e as metas o caminho percorrido até atingi-lo.

As metas são temporais, ou seja, têm quantidades e prazos específicos para acontecer, pois isso ajuda a monitorar e avaliar se algumas correções são necessárias. Alguns exemplos:

  • Objetivo: concluir a graduação em Administração até o fim de 2022 || Metas: fazer a matrícula até o fim de jan/2019; pagar as mensalidades de $1500 até o 5º dia útil do mês; frequentar no mínimo 80{baeee51aa491d8fc37d055f7661ccd09c42bcbf6c1c05189cf1ec2a3ac078847} das aulas e atingir notar superiores a 7 nas avaliações e trabalhos do curso;
  • Objetivo: emagrecer 5kg até o final do ano. || Meta: emagrecer 1kg por mês;

A relação e a importância dos objetivos e metas

Sendo assim, a diferença entre objetivo e metas fica clara: o objetivo é o que você quer alcançar, enquanto as metas estipulam os passos e prazos para a realização deste objetivo. Quando as metas são atingidas dentro dos prazos estabelecidos, você consegue alcançar seus objetivos. A meta é algo a ser atingido a curto prazo, enquanto os objetivos são atingidos a médio/longo prazo.

Independente da área de atuação, seja na vida pessoal ou profissional, todos precisam estabelecer metas e objetivos,. São eles que fazem com que você tenha motivação diária para realizar as atividades necessárias, alcançando metas e vendo seus objetivos se concretizando. Sendo assim, é importante ter clareza do que se deseja alcançar ao longo da vida e refletir de que maneira vai atingir os sonhos e objetivos.

Metas e objetivos no ambiente de trabalho

Quando se trata do ambiente profissional, estabelecer objetivos e metas é fundamental para a manutenção de um bom trabalho em equipe. Quando bem trabalhadas pelo líder, elas se tornam ferramentas poderosas para desafiar os colaboradores, além de ser um fator de inspiração e motivação.

Além disso, é muito importante que os colaboradores saibam de forma clara o que se espera deles. Entender os motivos pelos quais se realiza esta ou aquela atividade faz toda a diferença, antes mesmo de iniciar as atividades propriamente ditas.

Quando o indivíduo planeja sua vida (pessoal e profissional), estabelecendo objetivos e metas, ele é capaz de assumir o comando de seu próprio destino e tende a ser mais bem-sucedido do que aqueles que se deixam levar pelas circunstâncias da vida.

Como atingir metas e objetivos?

Agora que você já sabe a diferença entre ambos, vamos falar do que realmente importa: o que é necessário para tirar o planejamento do papel e fazer acontecer? Tão importante quanto estabelecer metas e objetivos, é conseguir atingi-los, senão eles não passam de sonhos distantes e podem trazer frustrações.

Objetivos e metas devem ser flexíveis o suficiente para permitir ajustes no meio do processo e situações inesperadas, mas rígidos o bastante para direcionar seus esforços. Aqui vão quatro características importantes para alcançar o que se deseja:

  • Foco: é estar concentrado e comprometido com as atividades necessárias para se atingir o objetivo em questão;
  • Disciplina: a capacidade de fazer o que tem que ser feito dentro dos prazos, obedecendo o que foi planejado;
  • Dedicação: se doar de corpo e alma para as metas estabelecidas, e se esforçar para concluí-las;
  • Confiança: é a capacidade de afastar o medo da derrota, que pode comprometer nosso processo ao trazer sentimentos de inferioridade e incapacidade.

Está pronto para encarar seus objetivos e metas? Compartilhe com a gente alguns deles!

Liderança em vendas: como liderar uma equipe de vendas

A liderança em vendas, quando feita de forma eficaz, pode motivar a equipe a atingir as metas estabelecidas e trazer excelentes resultados, sendo a fundação para criar uma uma posição sustentável e escalável do produto ou serviço oferecido.

Sem liderança, o processo de vendas é diretamente prejudicado e o produto ou serviço pode perder a chance de destacar no mercado, ficando mais difícil alcançar o sucesso, vencer a concorrência e aumentar as vendas. Ter um responsável que saiba como liderar uma equipe de vendas faz toda a diferença e faz com que os clientes tenham uma experiência de compra única, já que bons líderes criam novas oportunidades. Por isso, hoje vamos abordar o que é liderança em vendas e quais as características de um bom líder de vendas.

O que é liderança em vendas?

No cenário atual, os clientes têm mais opções e informações do que nunca para fazer suas decisões de compra. Por isso, o discurso de vendas, o comportamento e as lideranças têm que se adaptar e se renovar para estar em dia. O líder em vendas é como uma bússola para sua equipe, aquele que inspira os vendedores a ir em frente e buscar os melhores resultados, além de ser o responsável por identificar problemas, traçar novos planos de ação e colocá-los em ação. Geralmente, esse papel cabe ao gestor de vendas.

Mas existe uma grande diferença entre ser um líder e ser um gestor. O gestor é aquele que foca em melhorias e no cumprimento de obrigações, através de cobranças, enquanto o líder motiva a equipe a fazer o que precisa ser feito, como fechar clientes e bater metas. Os líderes de sucesso são aqueles que encontram um equilíbrio entre esses dois pontos em um mesmo papel, alcançando os melhores resultados.

É mais fácil se contentar em gerenciar os processos e se ater aos objetivos tradicionais de vendas, mas a importância da liderança está em deixar de ser tático e se tornar estratégico. O líder em vendas se concentra nos resultados e em estar sempre fazendo mais. Ele se pergunta diariamente “Estamos apenas seguindo o mercado? Estamos atrás, ou na frente?” e conduz a equipe a trazer resultados.

Como liderar uma equipe de vendas? As características de um líder em vendas

Características de liderança podem ser naturais, mas ser um bom líder envolve muito mais do que simplesmente possuir tais características. É necessário alinhar a personalidade com os valores da organização e lembrar que quando se trata de liderar, o processo nunca é solitário – você depende da sua equipe, e sua equipe depende de você.

Aqui vai uma lista com cinco das características mais importantes para liderança em vendas. Não se preocupe se não forem parte da sua personalidade ainda, pois essas qualidades podem ser aprendidas e exercitadas, como um músculo quando se frequenta academia:

  • Empatia: se colocar no lugar do outro e compreender as diferentes experiências, expectativas e outros sentimentos é fundamental para um líder. Sem empatia, não há como criar uma relação de confiança com a equipe e os clientes;
  • Vulnerabilidade: muitas vezes vista como uma fraqueza, a vulnerabilidade é, na verdade, uma força. Um líder vulnerável dá abertura para a equipe se exponha e se sinta segura. É importante achar o equilíbrio para não passar a imagem da insegurança!;
  • Ouvir ativamente: diretamente relacionada com a empatia, saber ouvir é o caminho para entender o outro. Entender as necessidades e dificuldades de sua equipe e seus clientes é essencial para criar planos de ação e superar obstáculos;
  • Saber falar: e o ponto aqui vai além das habilidades de comunicação. Significa realmente transmitir o que deseja, respeitando o interlocutor. Dar feedbacks sem ofender ou não ser grosseiro “sem querer”, por exemplo;
  • Desafiador: um bom líder em vendas sabe desafiar sua equipe, seus próprios processos e até mesmo os superiores. Ele quer mais, quer encontrar novas possibilidades e obter ainda mais sucesso. O mindset é algo na linha de “O que pode ser feito para fazer ainda mais?”

Além disso, a liderança em vendas trabalha com metas bem planejadas e definidas. Uma meta muito baixa vai acomodar a equipe, enquanto uma meta inalcançável vai desestimular todos. Esse é o primeiro passo para o sucesso em vendas, ter em mente o que é apenas um sonho, se é preciso contratar mais colaboradores a fim de atingir os objetivos desejados e quais ações precisam ser adotadas diariamente.

O líder em vendas leva o hoje como base para suas metas de amanhã, porque ele se importa em inovar e criar novos caminhos para crescer cada vez mais. O processo de liderança em vendas se resume em acreditar que o mediano não é aceitável e que apenas seguir o mercado não é o suficiente.

A importância da liderança e motivação no ambiente organizacional

Em um mercado tão competitivo e dinâmico, a liderança e motivação no ambiente organizacional são de grande importância para garantir bons resultados à empresa, afinal, um colaborador satisfeito e motivado é um dos recursos mais eficientes para o sucesso. Por isso, é importante que as organizações tragam perspectivas de desenvolvimento profissional aos colaboradores. É uma forma de transmitir a certeza de que o trabalho é visto, avaliado e valorizado, e de garantir que os colaboradores alcancem os melhores resultados possíveis.

Nessa tarefa de gestão de pessoas, é fundamental entender a importância da liderança na motivação dos colaboradores. Continue lendo e saiba mais sobre a atuação do líder nesse cenário!

O que é Gestão de Pessoas?

Gestão de Pessoas é o conjunto de práticas e políticas de uma organização, que busca orientar o comportamento e as relações interpessoais no ambiente de trabalho para alcançar os melhores resultados, e com isso, despertar talentos e desenvolver equipes e seus colaboradores. A Gestão de pessoas é também um investimento no ambiente organizacional, pois desenvolver os colaboradores e garantir a motivação cria um ambiente mais produtivo e propício ao sucesso.

Duas ferramentas essenciais para a Gestão de Pessoas são a liderança e a motivação, uma vez que a liderança tem entre suas características a capacidade de motivar as pessoas a trabalhar por um objetivo em comum.

Entendendo o papel do líder

Para recapitular o que é ser líder: líderes são figuras-chave para o sucesso de qualquer organização, pois são a maior referência e suporte à sua equipe. Liderança é a capacidade de identificar habilidades e dificuldades na equipe e trabalhar para resolvê-las, priorizando tanto a produtividade quanto o bem-estar de todos. Entre as principais capacidades de um líder de sucesso, podemos destacar:

  • Gerir relações interpessoais: o líder conversa com todas as áreas e estabelece demandas e prazos adequados à equipe;
  • Ouvir ativamente: o líder deve estar sempre disposto a eliminar dúvidas e atender o anseio de seus liderados em relação ao ambiente de trabalho;
  • Reconhecer habilidades e talentos: o que separa um líder de um chefe é que o líder está ao lado de seus colaboradores e reconhece o papel e importância de cada indivíduo. A liderança é inspiradora, o líder não impõe ordens e trabalha através do autoritarismo.
  • Estimular o respeito: o líder sabe direcionar cada talento para as atividades mais adequadas, potencializando a produtividade e os resultados, ao mesmo tempo que faz os liderados enxergarem o quanto são necessários;
  • Incentivar o autoconhecimento e inteligência emocional: tanto o líder como os colaboradores precisam conhecer a si mesmos, ser capazes de apontar qualidades, pontos de melhoria e administrar suas emoções;
  • Incentivar o progresso da equipe: ele não se esforça apenas para que os colaboradores realizem o trabalho, ele traz à tona os talentos e potenciais de cada um, explorando e desenvolvendo habilidades individuais;
  • Agir com ética e comprometimento: o foco é o sucesso da organização e o bem-estar da equipe. O líder age de forma ética e está adequado à cultura organizacional, servindo de exemplo aos liderados.

Liderança e motivação no ambiente organizacional – como essas duas coisas andam juntas?

Entre suas inúmeras definições, a motivação é uma espécie de força interior ou exterior que põe as pessoas em movimento, determinando sua maneira de agir. Cada indivíduo possui um fato que o motiva, e esse impulso pode ser completamente diferente de pessoa para a pessoa. Um bom líder entende cada membro da equipe e sabe conduzir a motivação de forma individual.

É fácil falar, mas a verdade é que identificar e definir os fatores motivacionais de cada um (e do grupo como um todo) pode ser uma tarefa desafiadora. Independente da empresa, situações de estresse estão presentes no dia-a-dia dos colaboradores e supervisores. Por isso, a motivação atua como fator fundamental para otimizar os relacionamentos e trazer reflexos positivos na execução de tarefas.

Se um colaborador se encontra desmotivado, sem objetivos definidos ou sem ânimo, o primeiro passo é se perguntar: “O que pode estar causando essa desmotivação? Como o líder pode atuar e fazer a diferença?”. O indivíduo pode estar realizando um trabalho que não tem interesse, não estar na área correta – em alguns casos, ele pode nem se dar conta de que não está trabalhando com o que gostaria.

A partir do momento em que o líder conhece os integrantes de sua equipe e estabelece conexões genuínas com eles, pode afetar positivamente o rendimento e a motivação dos liderados. Aqui vão alguns passos para motivar os colaboradores

  • Detectar a causa da desmotivação. Só assim é possível testar possíveis soluções;
  • Conhecer as necessidades dos colaboradores, para melhorar seu desempenho e motivação;
  • Preparar os gestores. Quanto mais preparados, maiores as chances de obter os resultados esperados;
  • Capacitar colaboradores, de forma que cada vez mais existam pessoas preparadas para assumir responsabilidades e enfrentar desafios no ambiente de trabalho;.
  • Valorizar os liderados, buscando sempre uma melhoria contínua tanto no aspecto pessoal quanto profissional.

Além disso, a motivação também funciona de forma geral, já que os líderes são símbolos de sucesso e servem de espelho para seus liderados. Uma de suas responsabilidades é ser capaz de motivar e formar novos líderes, fortalecendo cada vez mais o sucesso da organização e de seus colaboradores.

A motivação de uma equipe impacta diretamente na produtividade e nos resultados, individuais e coletivos, dentro de uma organização. Afinal, o capital humano de uma empresa é a fonte diária de criação e inovação.

Liderança e poder nas organizações

Já falamos sobre o que é ser líder e como isso não precisa estar necessariamente associado a cargos mais elevados. Liderança e poder, porém, costumam estar interligados, uma vez que, por serem profissionais completos, altamente qualificados, eficientes e com um olhar apurado para gestão de pessoas, projetos e recursos, muitos líderes acabam exercendo cargos elevados.

Como o líder é o responsável por despertar o desejo, interesse e entusiasmo na equipe, pode-se dizer que o exercício da liderança é o poder, a habilidade de influenciar outras pessoas. Essa autoridade é extremamente importante para que um líder seja eficaz, porque muitas vezes liderar significa fazer com que as tarefas sejam realizadas e atingir metas mesmo quando há uma certa resistência.

Assim, é importante se perguntar: como um bom líder exerce sua autoridade e influência? Continue lendo e conheça os diferentes tipos de poder, como se dá a relação entre liderança e poder nas organizações e como isso afeta a relação com os colaboradores.

Poder por coerção

Baseado na exploração do medo,  o líder com poder de coerção demonstra que pode punir os colaboradores que não cooperarem com seus decisões ou que adotarem posturas de confronto, fazendo com que as pessoas obedeçam para evitar essas punições. As penalidades e repreensões podem ser a realização de tarefas indesejáveis, supressão de privilégios, ameaças verbais ou não-verbais, entre outros, porém, é preciso ter cuidado e limites para manejá-las, uma vez que algumas atitudes podem ser interpretadas como assédio moral. Lembre-se: toda ação tem uma consequência!

Poder por recompensa

O líder que baseia seu poder em um sistema de recompensas influencia os outros oferecendo benefícios. A natureza humana é muitas vezes individualista e até ambiciosa, então, quando oferecemos prêmios e favores, o comprometimento da equipe é elevado e ela se sente incentivada para realizar um bom trabalho mesmo que não haja uma supervisão constante. Por outro lado, se o sistema de recompensas for a principal fonte de poder utilizada, pode ocorrer o efeito reverso, já que a motivação dos colaboradores vai ser vinculada apenas aos resultados de curto prazo, diminuindo a eficiência e enfraquecendo a autoridade do líder.

Poder por competência

É quando o líder demonstra que possui conhecimentos e habilidades adequados ao cargo que ocupa, além de atitudes dignas e assertivas. Nesse tipo de relação entre liderança e poder, é mais fácil ganhar o respeito dos colaboradores, já que eles obedecem porque acreditam e confiam nas habilidades do líder e vislumbram também oportunidades de aprender ou obter vantagens delas.

Poder por legitimidade

Baseado na hierarquia, ele dá ao líder mais autoridade conforme sua posição entre os cargos da organização. O líder com poder legítimo tem o direito e a autoridade de dizer aos colaboradores o que fazer e eles são obrigados a obedecer às ordens legítimas.

Apesar de ser comum esse tipo de liderança nas organizações, dentro do poder legítimo, existem casos particulares. Às vezes, a autoridade é aceita tradicionalmente, mas não necessariamente respeitada – um colaborador inexperiente que possui um alto cargo dentro de uma empresa raramente têm suas decisões contestadas, mesmo que essas ordens não sejam as ideais.  

Poder por informação

Esse tipo de poder baseia-se no conhecimento: o líder possui acesso a dados e informações privilegiadas e exerce seu poder sobre aqueles que precisam desse conhecimento para realizar seus trabalhos. O simples acesso a informações valiosas já é o suficiente para conferir poder a estas pessoas.

Poder por persuasão

Persuasão pode ser também considerado a capacidade de “sedução” e acontece quando o líder usa argumentos racionais e/ou emocionais para convencer seus colaboradores da necessidade de realizar certas tarefas, aceitar decisões ou acreditar em projetos. Essa relação de poder tem como base aspectos comportamentais, buscando ora inspirar, ora dissuadir os colaboradores, de acordo com os objetivos pretendidos.

Poder por ligação

O líder usa os relacionamentos interpessoais para alcançar favores ou evitar desfavores de pessoas influentes. No cenário das redes sociais, aquele que amplia e usa relações interpessoais possui uma vantagem comparativa significativa.

Poder por carisma

É quando o líder adota um estilo envolvente, enérgico e positivo, explorando a admiração de seus liderados que, por isso, o obedecem. O líder com poder por carisma têm características pessoais que atraem seus liderados, e as pessoas imitam, copiam e admiram o líder porque se identificam e gostariam de ser como ele.

Não há certo ou errado quando falamos de relações de liderança  e poder. Não devemos nunca idealizar uma forma de poder específico, pois existe o adequado para cada momento. O ideal, na verdade, é que o líder saiba como, onde e quando exercer seu poder de acordo com o perfil de seus liderados, das circunstâncias e dos objetivos que a equipe deseja alcançar. Todas essas fontes de poder são importantes e podem ser grandes aliadas para a liderança nas organizações.