Liderança, Relacionamento |
Como desenvolver a inteligência emocional de maneira prática? Tenho algumas dicas que podem te ajudar a aplicar na sua vida, tanto para situações pessoais como profissionais!
No dia a dia deparamos com problemas que mexem com nosso psicológico, muitas vezes em nível inconsciente. Por isso, é importante ficar atento com as emoções negativas que resultam em comportamentos destrutivos. Entender suas reações lhe ajudará a lidar com seus sentimentos e canalizá-los da melhor maneira para determinada situação. Confira no texto dessa semana alguns pilares que irão te ajudar a controlar seus impulsos.
Pilares da inteligência emocional
A inteligência emocional lhe trará diversos benefícios. Aplicando os pilares na sua rotina, você se desenvolverá como pessoa e não ficará preso a condutas tóxicas de pessoas próximas a você ou até mesmo pessoais. Antes de falarmos sobre os pilares propriamente, veja alguns benefícios que você terá ao praticar essas dicas:
- Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
- Melhora nos relacionamentos interpessoais;
- Maior equilíbrio emocional;
- Maior clareza nos objetivos e ações;
- Melhora na capacidade de tomada de decisão;
- Melhora na administração do tempo e produtividade;
- Aumento no nível de comprometimento com suas metas;
- Aumento na autoestima e autoconfiança.
Para o ambiente corporativo, esses benefícios são cruciais para qualquer pessoa que deseja crescer profissionalmente. Confira agora os pilares para saber como desenvolver a inteligência emocional, segundo Daniel Goleman – psicólogo, escritor e PhD em Harvard:
Conhecer as próprias emoções
Quem conhece o próprio barco sabe como conduzi-lo da melhor maneira. E com as emoções não é diferente. O primeiro passo é sempre se conhecer, analisando as ações e reações da sua mente, conseguindo a partir daí refletir sobre como melhorar.
Controlar as emoções
A partir do momento que você conhece suas emoções, fica mais fácil de controlá-las. Você precisa ter controle emocional sobre as situações que aparecem na sua frente, sabendo exatamente o que seu corpo e mente necessitam naquele momento. Primeiramente, não pense nos aspectos negativos! Enxergue o lado positivo nas coisas e mentalize que sempre há uma saída, mas que é preciso pensar com calma para achar as melhores opções. Quem pensa na hora da emoção, não pensa racionalmente.
Automotivação
Gatilhos mentais são os principais problemas para a maioria dos casos que é necessário o uso da inteligência emocional. Use sempre as emoções ao seu favor, direcionando os pensamentos apropriados para cada situação, como por exemplo, não se deixar levar pelo sentimento de ansiedade no ambiente de trabalho. A melhor coisa a se fazer é se motivar, deixando o trabalho mais prazeroso do que se deixar afundar pelos próprios sentimentos.
Empatia
Empatia é a capacidade de se colocar nos sentimentos de outras pessoas. Tão importante quanto nos conhecermos, é saber que outras pessoas também passam pelas mesmas coisas, mas às vezes lidam de maneira diferente. É um processo mútuo que todos os lados ganham! Você, a pessoa e a situação.
Relacionamentos interpessoais
Do mesmo jeito que suas emoções são contagiadas positivamente ou negativamente pelas pessoas ao seu redor, você também interfere nos ambientes onde se encontra. O relacionamento é a habilidade em gerir sentimentos, sendo de profunda importância às suas relações no trabalho ou em casa, sendo inteligente para controlar as emoções das situações.
Afinal, como desenvolver a inteligência emocional?
Vimos nos pilares acima, os principais pontos para trabalhar em sua vida para desenvolver inteligência emocional. O caminho não é fácil, visto que nosso próprio cérebro trabalha de maneira contra intuitiva em relação a isso! Nosso lado emocional funciona mais rápido do que o racional, fazendo com que a gente seja mais emoção do que razão. O ponto chave para esse tema é o autoconhecimento. Quem conhece a si mesmo está mais perto da felicidade, lembre-se disso!
Liderança |
Como ser um líder motivador é uma pergunta que requer diversos apontamentos antes de uma conclusão final. Primeiramente precisamos entender o que é motivar, o porquê motivar e principalmente o que leva as pessoas a serem motivadas. A motivação é pessoal e requer auto análise do próprio funcionário! As pessoas trabalham em busca de um sonho, seja pela estabilidade financeira esperando subir de cargo ou pela facilidade no dia a dia de conquistar um carro novo. A função principal de quem quer motivar é reconhecer os caminhos individuais, e se possível, extrair o máximo de cada colaborador para ambos os lados conseguirem atingir o objetivo pretendido. Em síntese, o líder é o profissional que procura encontrar o motivo único de cada pessoa para tornar-se realizado no ambiente de trabalho. Mas como ser um líder motivador? Confira algumas dicas abaixo!
Conheça seus funcionários e os ouça!
Na maioria dos casos, líderes precisam se preocupar com diversas funções de dentro da empresa ou setor, transformando sua rotina em apenas solucionar “problemas”. Em meio a esse processo, algumas observações do dia a dia acabam sendo passados despercebidos, gerando cada vez mais problemas. A solução de vários deles é transformar seus funcionários em seus olhos! Enquanto você estiver planejando, delegando e motivando sua equipe, seus funcionários podem encontrar problemas ou até mesmo soluções criativas para ajudar no processo do trabalho de todos. Dar atenção a todos pode ser o diferencial do líder, que ao se aproximar de seus funcionários, ganha em troca as percepções e pontos de vistas de quem literalmente está convivendo com os problemas. Ouça-os e torne eles parte do seu time!
Encoraje criatividade
Talvez a sua equipe não tenha nenhum problema aparente: os funcionários sabem suas funções de cabo a rabo, todos os processos estão estruturados, as ferramentas são de alta tecnologia etc. Mas como já visto em diversos cases no mundo corporativo, uma peça na engrenagem pode resultar em aumento significativo nos números da empresa. E essa “peça” pode vir de qualquer pessoa. Um porteiro que encontrou uma solução para agilizar a entrada e saída dos funcionários, por exemplo, poderia trazer diversos benefícios para todos os funcionários da empresa. Mas soluções assim só aparecem quando a criatividade é incentivada! Encoraje seus funcionários e colha frutos de produtividade.
Reconheça boas atitudes
Grandes líderes reconhecem as qualidades de seus funcionários e seus boas atitudes! Dentro da engrenagem que falei anteriormente, uma peça fundamental para sua equipe trabalhar bem é a confiança e auto estima. Quando o funcionário não se sente valorizado, tende a perder força de vontade e consequentemente baixa o nível de produtividade dele e da equipe como um todo. Dê feedbacks positivos e negativos, isso ajuda as pessoas a funcionar melhor no ambiente de trabalho. Essa dica também vale para você, peça feedback de seus funcionários para saber o que você pode fazer de melhor.
Comunique-se
Para conseguir ser um líder motivador é necessário comunicação. Como exposto nos itens anteriores, ficou claro a necessidade do líder se mostrar aberto a diálogos e assim ter o conhecimento do material humano que você tem em mãos. Proponha debates com os funcionários para dar a sensação de pertencimento ao projeto, e não somente como se eles fossem apenas comandados a partir de uma estratégia pré definida. Eles precisam saber que eles também fazem parte da criação da estratégia! Lembre-se: Um bom líder muda a cultura da empresa, fazendo os funcionários serem mais valorizados e felizes no ambiente de trabalho.
Liderança, Produtividade |
Metas fazem parte da nossa vida desde que nascemos. Sejam eles impostos pelas expectativas de nossos pais ou por nós mesmos quando conquistamos a consciência do que queremos ser quando crescer. Mas para atingi-las, estabelecer algumas etapas é um percurso mais que necessário. As metas são motivações do dia a dia, mas quando atingi-las parece praticamente impossível, a motivação vira desânimo. E é aí que as dividi-las vão nos ajudar a chegar aonde nós queremos! No ambiente profissional, por exemplo, a definição de metas é um ótimo recurso para aproveitar o trajeto (que ninguém poderá tirar de você) e chegar nos resultados pretendidos. Quer aprender a estabelecer metas e atingi-las? Bom texto!
Pequenas metas
Tudo começa no entendimento do “estabelecer metas”. Pense na construção de uma casa: os tijolos empilhados no meio do terreno são as pequenas metas que formarão o objetivo final. Se pegarmos diversos tijolos ou tentarmos burlar a maneira de como são dispostos, o objetivo não será concluído ou se for, não será como ao projeto inicial. O principal método para atingirmos o resultado pretendido é organizar as metas em pequenos pedaços, fáceis de serem concluídos e que dão a sensação ao nosso cérebro de recompensa. Ao longo de pequenas metas, o objetivo estará mais perto do final e você estará animado para concluir aquela parede mais complicada de fazer. Essa tarefa complicada é o fator desanimador do início do projeto, sendo superada pela organização e foco!
Os objetivos difíceis
A maioria (ou todos) os objetivos que precisam de metas são mais complicados do que se comparado com aqueles habituais do dia a dia, como arrumar a cama, por exemplo. Mas isso é normal, já que para conquistar grandes coisas é preciso de empenho e luta. Os objetivos não são difíceis se organizados e divididos em pequenas metas, como vimos anteriormente. O que os deixa quase impossíveis de conquistá-los é a sua vontade! Se aquele objetivo faz parte do que você acredita, sendo imposto unicamente por você (sem pressão de amigos, família ou colegas de trabalho), você está no caminho certo para chegar lá. Nunca deixe a vontade dos outros se sobrepor às suas. Leve cada degrau de sua caminhada como um compromisso!
O excesso
Carreira, saúde e família… Esses três pilares são os mais comuns para definição de objetivos atualmente. Quando planejamos mudar as perspectivas das coisas que nos rondam, costumamos arregaçar as mangas e tentar mudar tudo de uma única vez. Não se perca nos excessos! O ótimo é inimigo do bom, gerando muitas vezes desânimo pela dificuldade em conciliar tempo e disposição. Escolha o objetivo principal e seus adjacentes, nunca ultrapassando o seu próprio limite, e se você ainda não o conhece, tente começar com no máximo três objetivos.
O momento de dizer NÃO!
Como os objetivos são a longo prazo, é preciso de foco para chegar onde se quer. Umas das coisas mais difíceis de fazer nesse processo é aprender a dizer não! Saiba se organizar, delegar funções e ser autocrítico em relação às atividades que você irá desempenhar. Por exemplo: se sair com amigos, fazer hora extra no trabalho, ajudar o amigo no projeto pessoal dele, etc não irão de ajudar em seu objetivo, não se prive de realizar essas atividades, mas cumpra a sua meta antes de tudo isso. Se lembre: você tem um compromisso com você mesmo.
Revise seus passos
Quando pensamos em longo prazo, as metas se dividem em meio a anos de dedicação. Em determinado momento, você pode começar a enxergar tudo embaçado novamente. A dica é sempre revisar os futuros passos. Quando você fizer o planejamento inicial, escreva tudo em algum lugar que sempre possa ver, como no seu quarto, por exemplo. Ao longo dos meses, revise, mude e cresça junto ao seu objetivo final. A caminhada é estratégica, por isso sempre é bom você revisitar seus antigos pensamentos e alinhar com seus futuros gostos pessoais.
Sucesso!
Chegamos no momento onde suas metas foram cumpridas. Vamos olhar para trás, desfrutar do conhecimento do caminho e mirar em objetivos maiores. Cada pessoa tem sua maneira de organizar sua vida, a maneira de como gosta de controlar cada passo que será dado. O primeiro objetivo estabelecendo metas deve ser um sucesso, mas com pedras ao longo do caminho. Aprenda a tirar as dificuldades do seu trajeto e aproveite o tempo que tem para buscar felicidade onde você deseja. Seja no ambiente pessoal ou profissional, você está no caminho certo. Boa sorte!
Liderança, Produtividade, Relacionamento |
O feedback é um dos processos mais importantes no ambiente de trabalho, porque estabelece uma comunicação clara entre os colaboradores (e, na maioria das vezes, entre líder e subordinado) para a melhoria da performance de um dos profissionais. O feedback é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento profissional de cada colaborador e, consequentemente, da organização. O feedback não é baseado em sentimentos, e sim fundamentado em dados, objetivos e metas verificáveis. Por isso, deve ser utilizado de maneira cuidadosa, motivando os colaboradores a evoluir.
Tipos de feedback
O feedback positivo busca reconhecer um bom desempenho, comportamento ou o mérito de determinado trabalho. Existe para reforçar ações ou comportamentos que o líder quer se que repita, instigando o boas atitudes entre os seus colaboradores. A técnica do reforço positivo é uma excelente forma de manter a motivação da equipe elevada, valorizando os esforços e o trabalho dos profissionais envolvidos, pois demonstra que o líder está atento e se importa com o desempenho da sua equipe.
Quando alguém age de forma inadequada ou entrega um trabalho de má-qualidade, por exemplo, o feedback negativo se faz necessário. Não estamos falando de sermões ou xingamentos, já que os feedbacks tem como princípio o respeito. Porém, nessa devolutiva, é necessário apontar claramente os erros cometidos, indicando o problema. Seja assertivo, sem comparar com o desempenho de outros profissionais para não estimular rivalidades ou insegurança.
O feedback construtivo se parece muito com o positivo. Isso porque ele oferece pontuações positivas e valoriza o trabalho do profissional, mas também vai além: aqui, o foco é indicar estratégias e auxiliar o colaborador a alcançar resultados ainda melhores. Este é o tipo de feedback mais completo, pois aponta caminhos que podem ser seguidos para que o subordinado tenha ainda mais sucesso e colabora diretamente com seu crescimento profissional. Em essência, ele reconhece o que já estava bom e estimula o que ainda pode melhorar.
Como você pode ver, existem diversas formas de abordar um feedback. Porém, falar é mais fácil que agir e muitas pessoas ainda se sentem inseguras quando precisam fornecer uma devolutiva profissional. Não se acanhe: um bom feedback vem com a prática. Demos algumas dicas sobre como dar um feedback em outro post, e recomendo a leitura. Em uma organização, os feedbacks estão presentes diariamente e são essenciais para garantir que a equipe esteja alinhada quanto aos resultados e focos.
Liderança |
A liderança é um dos temas mais abordados no meio profissional. Some isso ao fato de que as pessoas são diferentes: com isso, é natural que existam diversas linhas de poder e estilos de liderança. Cada perfil de liderança impacta diretamente nas equipes, resultados e nas organizações como um todo. Temos o líder democrático, que acredita que a opinião de todos é importante para os resultados finais, o líder liberal, que não supervisiona seus colaboradores o tempo todo, entre outros. Hoje vamos falar sobre o líder autoritário.
O perfil do líder autoritário:
A liderança autoritária se assemelha muito ao conceito de ‘chefe’ das estruturas tradicionais, que não necessariamente é aquele que tem capacidade de fornecer um norte para a equipe. Esse tipo de liderança está em declínio no modelo atual das organizações, mas ainda pode ser encontrado em alguns ambientes. Mas, o que significa ser um líder autoritário?
É aquele focado apenas na execução e cumprimento das tarefas, não no desenvolvimento e bem-estar dos seus colaboradores. Além disso, leva em consideração apenas as suas opiniões (ou de seus superiores), sem ouvir sua equipe e tomando decisões apenas pelo que julga melhor. Resumindo, é o gestor que define o que será feito, como será feito e quem o fará, sem dar espaço para mais ninguém.
Como se pode imaginar, esse tipo de atitude se mostra ineficiente, pois gera desconforto e insatisfação da equipe, que não se sente motivada ou acaba não se envolvendo com os projetos. Os subordinados não fazem questão de participar, fazendo somente o que lhe é mandado. É por isso que há quem compare esse tipo de liderança ao de um ditador, que cobra e pune os erros dos outros.
Muitas vezes, profissionais com mais tempo no mercado e que não se atualizaram, continuam agindo dessa forma; ou até mesmo profissionais inexperientes adotam esse tipo de comportamento numa tentativa de se afirmar como líderes por insegurança.
Porém, vale dizer que esse perfil não é de todo negativo. Às vezes, é necessário adotar a postura de líder autoritário com colaboradores que desafiam e desrespeitam seus superiores. Cabe a cada um analisar a situação e como lidar, mas recomendo sempre buscar um caminho de entendimento e conciliação ao invés da opressão.
Características do líder autoritário:
Existem certas características que determinam esse tipo de gestão, que pode intimidar os colaboradores. Algumas delas são:
- Sua liderança é baseada no poder, controlando e oprimindo os subordinados;
- Preocupa-se com os processos e não dá autonomia aos liderados;
- Impõe suas convicções sob o resto da equipe;
- Não aceita críticas, nem tampouco tem habilidade para dar feedbacks;
- Tem dificuldade de se adaptar em ambientes diferentes;
- Ouve pouco e considera que sua opinião é a que importa;
- Se mantém distante da equipe;
- “Os fins justificam os meios”;
- Não estimula a criatividade e desenvolvimento da equipe;
Para finalizar, líderes exigentes não são líderes autoritários. A exigência faz parte da rotina no ambiente de trabalho: existem resultados que devem ser alcançados, e o líder muitas vezes precisa se posicionar e ser assertivo para garantir que tudo funcione como deve. Não deve ser confundida com as características acima – que são predominantes para os líderes autoritários.
Gestão de Pessoas, Liderança, Relacionamento |
Na vida, encontramos todo o tipo de pessoas, com diferentes histórias, valores e comportamentos. No ambiente profissional, não é diferente: temos mais ou menos afinidade com algumas delas. Se você ainda não teve que lidar com pessoas difíceis, se prepare, isso vai acontecer em algum momento.
Não há como prever, a pessoa difícil pode ser um colaborador, um parceiro de negócios, seu superior ou sócio. Por isso mesmo, é melhor estar preparado. Antes de mais nada, tente olhar para a situação pelo lado positivo: esta pode ser uma oportunidade para evoluir sua inteligência emocional. A pessoa difícil representa um desafio de crescimento pessoal para você exercitar a paciência e autocontrole.
É muito importante entender que essas relações fazem parte – existem muitos profissionais incríveis, mas complicados de lidar. Tem uma personalidade complexa, ou temperamento difícil, mas são inteligentes, criativos ou eficientes e contribuem para os objetivos da instituição. É neste ponto que entra o papel de um bom líder: diariamente, o líder tenta conciliar diferentes comportamentos, alinhar expectativas e exercitar o jogo de cintura.
Não existe uma única solução para todas as situações – cada caso é um caso. Mas aqui vão algumas dicas que vão te ajudar na convivência. Vale tanto para o ambiente profissional quanto para a vida no geral. Quer saber como lidar com pessoas difíceis? Continue lendo!
Seja paciente
Não tem como falar de outra forma: é preciso ter paciência. Antes de tomar qualquer atitude, avalie se é uma situação pontual ou algo que acontece com frequência. Todos temos dias ruins, em que não estamos bem e às vezes as pessoas descontam frustrações umas nas outras, mesmo sem motivo.
Ainda que seja recorrente, tente estabelecer diálogos construtivos e seja assertivo em seus posicionamentos, mantendo sempre o respeito em caso de discordância. Aqui, argumentos bem estruturados fazem toda a diferença.
Duas orelhas, uma boca
Quando a gente escuta mais e fala menos, conseguimos evitar confrontos. Mesmo que você discorde da opinião de outra pessoa, deixe ela falar e concluir seu raciocínio. Ao responder imediatamente, de forma defensiva e negativa, a situação pode se tornar mais complexa, dificultando a solução do impasse.
Respeito e empatia são a base de boas relações, mesmo entre pessoas completamente diferentes. Quando tiver a oportunidade, exponha seu ponto de vista, mantendo a racionalidade – comunicação é uma via de mão dupla, sempre.
Escute ativamente e tenha argumentos estruturados
O objetivo não é vencer a discussão e sim encerrar de vez aquele desentendimento. Por isso, tente agir de maneira mais positiva possível para encontrar uma solução. Ao falar, busque parafrasear o que o outro disse, confirmando que entendeu. Por exemplo “Se entendi direito, você quis dizer que…”.
Perguntas abertas também auxiliam, como “Como você sugere que isso seja feito?”, “Gostaria de saber melhor por que…?”, “Por que você se sente dessa maneira?”. A pessoa vai se sentir acolhida por você ter prestado atenção às demandas dela e você mais chances de baixar a tensão.
Estabeleça limites
Isso não quer dizer que você deve aceitar tudo, pelo contrário! Tenha em mente quais são os limites, de forma bem clara. Até onde você está disposto a aceitar? Quais são os pontos não-negociáveis dentro do ambiente de trabalho?
Deixe claro para a pessoa. Um grande exemplo é o respeito: você não deve aceitar ser desrespeitado, não importa o cargo que ocupa.
Não aceite provocações
No calor do momento, algumas pessoas podem se exaltar. Gritos, agressões verbais ou até mesmo comentários maldosos e sarcásticos com o intuito de provocar. Ao invés de entrar na discussão, tente se acalmar para não reagir.
Não vale a pena e só vai aumentar o problema. Ao invés disso, deixe as coisas esfriarem antes de retomar o assunto em outra oportunidade. De preferência, prepare argumentos mais contundentes e estruturados, para não dar espaço para novas provocações.
Pratique a empatia
Já falamos bastante sobre empatia por aqui, mas vale reforçar. Ela é a característica mais importante em qualquer relação humana, seja profissional, pessoal ou até casual. A empatia é a chave para uma convivência saudável, pois ao ser colocada em prática, permite entender melhor como a outra pessoa age ou pensa, e dá uma dimensão do que a situação significa para o outro. Ou seja, assim é possível resolver o que está ao nosso alcance para melhorar a situação. Saber ouvir com atenção, apreciar e respeitar as diferenças é colocar na prática a Inteligência Emocional.
Por fim, vale também o exercício de refletir se naquele momento o difícil não é você!