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Liderança em vendas: como liderar uma equipe de vendas

A liderança em vendas, quando feita de forma eficaz, pode motivar a equipe a atingir as metas estabelecidas e trazer excelentes resultados, sendo a fundação para criar uma uma posição sustentável e escalável do produto ou serviço oferecido.

Sem liderança, o processo de vendas é diretamente prejudicado e o produto ou serviço pode perder a chance de destacar no mercado, ficando mais difícil alcançar o sucesso, vencer a concorrência e aumentar as vendas. Ter um responsável que saiba como liderar uma equipe de vendas faz toda a diferença e faz com que os clientes tenham uma experiência de compra única, já que bons líderes criam novas oportunidades. Por isso, hoje vamos abordar o que é liderança em vendas e quais as características de um bom líder de vendas.

O que é liderança em vendas?

No cenário atual, os clientes têm mais opções e informações do que nunca para fazer suas decisões de compra. Por isso, o discurso de vendas, o comportamento e as lideranças têm que se adaptar e se renovar para estar em dia. O líder em vendas é como uma bússola para sua equipe, aquele que inspira os vendedores a ir em frente e buscar os melhores resultados, além de ser o responsável por identificar problemas, traçar novos planos de ação e colocá-los em ação. Geralmente, esse papel cabe ao gestor de vendas.

Mas existe uma grande diferença entre ser um líder e ser um gestor. O gestor é aquele que foca em melhorias e no cumprimento de obrigações, através de cobranças, enquanto o líder motiva a equipe a fazer o que precisa ser feito, como fechar clientes e bater metas. Os líderes de sucesso são aqueles que encontram um equilíbrio entre esses dois pontos em um mesmo papel, alcançando os melhores resultados.

É mais fácil se contentar em gerenciar os processos e se ater aos objetivos tradicionais de vendas, mas a importância da liderança está em deixar de ser tático e se tornar estratégico. O líder em vendas se concentra nos resultados e em estar sempre fazendo mais. Ele se pergunta diariamente “Estamos apenas seguindo o mercado? Estamos atrás, ou na frente?” e conduz a equipe a trazer resultados.

Como liderar uma equipe de vendas? As características de um líder em vendas

Características de liderança podem ser naturais, mas ser um bom líder envolve muito mais do que simplesmente possuir tais características. É necessário alinhar a personalidade com os valores da organização e lembrar que quando se trata de liderar, o processo nunca é solitário – você depende da sua equipe, e sua equipe depende de você.

Aqui vai uma lista com cinco das características mais importantes para liderança em vendas. Não se preocupe se não forem parte da sua personalidade ainda, pois essas qualidades podem ser aprendidas e exercitadas, como um músculo quando se frequenta academia:

  • Empatia: se colocar no lugar do outro e compreender as diferentes experiências, expectativas e outros sentimentos é fundamental para um líder. Sem empatia, não há como criar uma relação de confiança com a equipe e os clientes;
  • Vulnerabilidade: muitas vezes vista como uma fraqueza, a vulnerabilidade é, na verdade, uma força. Um líder vulnerável dá abertura para a equipe se exponha e se sinta segura. É importante achar o equilíbrio para não passar a imagem da insegurança!;
  • Ouvir ativamente: diretamente relacionada com a empatia, saber ouvir é o caminho para entender o outro. Entender as necessidades e dificuldades de sua equipe e seus clientes é essencial para criar planos de ação e superar obstáculos;
  • Saber falar: e o ponto aqui vai além das habilidades de comunicação. Significa realmente transmitir o que deseja, respeitando o interlocutor. Dar feedbacks sem ofender ou não ser grosseiro “sem querer”, por exemplo;
  • Desafiador: um bom líder em vendas sabe desafiar sua equipe, seus próprios processos e até mesmo os superiores. Ele quer mais, quer encontrar novas possibilidades e obter ainda mais sucesso. O mindset é algo na linha de “O que pode ser feito para fazer ainda mais?”

Além disso, a liderança em vendas trabalha com metas bem planejadas e definidas. Uma meta muito baixa vai acomodar a equipe, enquanto uma meta inalcançável vai desestimular todos. Esse é o primeiro passo para o sucesso em vendas, ter em mente o que é apenas um sonho, se é preciso contratar mais colaboradores a fim de atingir os objetivos desejados e quais ações precisam ser adotadas diariamente.

O líder em vendas leva o hoje como base para suas metas de amanhã, porque ele se importa em inovar e criar novos caminhos para crescer cada vez mais. O processo de liderança em vendas se resume em acreditar que o mediano não é aceitável e que apenas seguir o mercado não é o suficiente.

Os 5 pilares da gestão de pessoas eficiente

A gestão de pessoas ganhou muita força nos últimos tempos, já que as empresas enxergam cada vez mais seus colaboradores como fatores críticos do sucesso. Hoje em dia, potencializar o desempenho dos colaboradores é um diferencial competitivo e o maior patrimônio de uma organização é o capital intelectual dos profissionais que ali trabalham.

Assim, é necessário uma uma gestão de pessoas eficiente: os colaboradores certos, nas funções exatas, com políticas necessárias para mantê-los e monitorá-los. Aprenda o que é gestão de pessoas, quais são seus 5 pilares e como usá-los de forma eficiente para obter o resultado almejado.

O que é Gestão de Pessoas?

Gestão de Pessoas é o conjunto de estratégias e práticas de uma organização para desenvolver seu capital humano, ou seja, seus colaboradores. As ações começam desde a busca e atração dos melhores profissionais possíveis pelos Recursos Humanos, e incluem o desenvolvimento, retenção e motivação dos colaboradores para que eles desempenhem suas funções e alcancem os melhores resultados possíveis para as empresas.

Não se trata apenas de buscar a satisfação e motivação dos colaboradores, vai muito além: é uma estratégia completa que envolve toda a organização em busca do desenvolvimento, capacitação e humanização de cada indivíduo que faz parte da empresa. A gestão de pessoas eficiente está apoiada em 5 pilares essenciais: motivação, comunicação, trabalho em equipe, conhecimento e competência e, por fim, treinamento e desenvolvimento. Continue lendo e saiba mais sobre cada um!

Pilares da gestão de pessoas:

1. Motivação

A motivação é o ponto de partida da Gestão de Pessoas, pois toda organização depende do comprometimento individual de cada indivíduo que ali trabalha para alcançar os resultados esperados. Se um colaborador está desmotivado, acaba sendo menos eficaz e produtivo, além de sair do emprego na primeira oportunidade que tiver.

As empresas buscam profissionais automotivados em seus processos seletivos, ou seja, aqueles que são capazes de encontrar em si mesmos a motivação necessária para seguir em frente com seu desenvolvimento, porém, é muito importante que a empresa seja capaz de manter essa motivação. Cada um tem suas motivações pessoais e cada um reage de uma maneira diferente diante deles: incentivos financeiros, propósito da empresa, desafios proporcionados, status, plano de carreira etc. Uma gestão de pessoas eficiente tem metas estabelecidas, tanto as coletivas quanto individuais, e foca no que a organização ou área possui de positivo no momento da contratação.

2. Comunicação

O segundo pilar é necessário para que todos os outros funcionem corretamente. A comunicação precisa ser eficaz dentro de toda a organização, não apenas entre líderes e liderados de uma área. Isso mantém a empresa integrada, com informações disponíveis sempre que necessárias, por isso, é importante incentivar o diálogo, quebrando barreiras hierárquicas e fortalecendo o respeito para atingir um objetivo comum.

Instalar um software de comunicação interna é uma forma prática de realizar o processo de gestão de pessoas, pois agiliza o contato entre profissionais, além de ser menos invasivo que uma ligação e mais eficaz que um e-mail. Outro ponto importante é a existência de um método de comunicação imediata, em que cada profissional saiba a melhor maneira de acionar o outro, seja por e-mail, telefone ou uma conversa. Dentro de uma organização, muitas respostas precisam ser rápidas e o tempo perdido na espera, sem atingir os interlocutores necessários, pode causar perdas na produtividade. A comunicação instantânea agiliza os processos e evita gargalos.

3. Trabalho em equipe

Uma vez que todos trabalham para o sucesso da empresa e possuem um objetivo comum, não faz sentido que equipes e setores permaneçam isolados. O trabalho em equipe é essencial para que todos se sintam relevantes dentro do ambiente de trabalho e funciona melhor quando é natural e orgânico.

Assim, é importante criar grupos de trabalho com início, meio e fim. Eles têm objetivos estabelecidos e todos sabem claramente o que esperar. Para verificar o desenvolvimento, um software de acompanhamento e compartilhamento de tarefas é uma solução prática, pois permite visualizar facilmente as dúvidas, alterações e solicitações.

Reuniões periódicas de acompanhamento devem ser feitas para verificar prazos e o andamento de projetos, como está o progresso, a organização dos recursos, entre outras ações para manter todos os profissionais alinhados. Além disso, é importante manter um clima agradável na equipe, incentivando a colaboração entre todos dentro e fora da empresa – as pessoas passam a se conhecer melhor e isso gera empatia.

4. Conhecimento e Competência

Por mais que esse sistema de gestão seja bem estruturado, o sucesso não será possível se os colaboradores não possuírem conhecimento e competência para executar suas tarefas. Toda empresa precisa de um planejamento para criar um ambiente em que todos possam crescer juntos.

Isso deve ser feito desde o processo seletivo e mantido através de uma cultura de valores fortes e motivadores. Uma das ferramentas da gestão de pessoas eficiente é o gerenciamento de competências – identificar os pontos fortes e oportunidades de melhoria para cada profissional. Por meio de feedbacks e de incentivos a treinamentos e capacitações, os colaboradores da equipe encontram um norte para continuarem se desenvolvendo.

5. Treinamento e Desenvolvimento

Quem não se atualiza, fica para trás. Isso não vale só para a gestão da empresa como um todo, mas também para o desenvolvimento de cada funcionário. Completando o tópico anterior, o quinto pilar é o desenvolvimento e treinamento dos colaboradores.

Por isso, a empresa precisa estimular a busca pelo conhecimento através de treinamentos, cursos, palestras, entre outros. O treinamento e desenvolvimento devem ser constantes, partindo conjuntamente da empresa e de cada um de seus colaboradores. Um simples questionário pode identificar os pontos de melhoria e os profissionais que desejam aprender e se aperfeiçoar.

Cursos de curta duração, por exemplo, transmitem informações atualizadas em um espaço de tempo menor. À medida em que os colaboradores vão crescendo profissionalmente, passam a entender melhor que a empresa que trabalham faz uma gestão eficiente de suas carreiras e investe neles, valorizando-os e incentivando-os a crescer.

Quando todos ganham e têm a oportunidade de crescer juntos, a parceria entre profissional e organização tem tudo para dar certo. Esses são os 5 pilares para ter uma gestão de pessoas eficiente. Colocá-los em prática é um exercício diário, que permite reter talentos e promove o crescimento e sucesso da organização.

A importância da liderança e motivação no ambiente organizacional

Em um mercado tão competitivo e dinâmico, a liderança e motivação no ambiente organizacional são de grande importância para garantir bons resultados à empresa, afinal, um colaborador satisfeito e motivado é um dos recursos mais eficientes para o sucesso. Por isso, é importante que as organizações tragam perspectivas de desenvolvimento profissional aos colaboradores. É uma forma de transmitir a certeza de que o trabalho é visto, avaliado e valorizado, e de garantir que os colaboradores alcancem os melhores resultados possíveis.

Nessa tarefa de gestão de pessoas, é fundamental entender a importância da liderança na motivação dos colaboradores. Continue lendo e saiba mais sobre a atuação do líder nesse cenário!

O que é Gestão de Pessoas?

Gestão de Pessoas é o conjunto de práticas e políticas de uma organização, que busca orientar o comportamento e as relações interpessoais no ambiente de trabalho para alcançar os melhores resultados, e com isso, despertar talentos e desenvolver equipes e seus colaboradores. A Gestão de pessoas é também um investimento no ambiente organizacional, pois desenvolver os colaboradores e garantir a motivação cria um ambiente mais produtivo e propício ao sucesso.

Duas ferramentas essenciais para a Gestão de Pessoas são a liderança e a motivação, uma vez que a liderança tem entre suas características a capacidade de motivar as pessoas a trabalhar por um objetivo em comum.

Entendendo o papel do líder

Para recapitular o que é ser líder: líderes são figuras-chave para o sucesso de qualquer organização, pois são a maior referência e suporte à sua equipe. Liderança é a capacidade de identificar habilidades e dificuldades na equipe e trabalhar para resolvê-las, priorizando tanto a produtividade quanto o bem-estar de todos. Entre as principais capacidades de um líder de sucesso, podemos destacar:

  • Gerir relações interpessoais: o líder conversa com todas as áreas e estabelece demandas e prazos adequados à equipe;
  • Ouvir ativamente: o líder deve estar sempre disposto a eliminar dúvidas e atender o anseio de seus liderados em relação ao ambiente de trabalho;
  • Reconhecer habilidades e talentos: o que separa um líder de um chefe é que o líder está ao lado de seus colaboradores e reconhece o papel e importância de cada indivíduo. A liderança é inspiradora, o líder não impõe ordens e trabalha através do autoritarismo.
  • Estimular o respeito: o líder sabe direcionar cada talento para as atividades mais adequadas, potencializando a produtividade e os resultados, ao mesmo tempo que faz os liderados enxergarem o quanto são necessários;
  • Incentivar o autoconhecimento e inteligência emocional: tanto o líder como os colaboradores precisam conhecer a si mesmos, ser capazes de apontar qualidades, pontos de melhoria e administrar suas emoções;
  • Incentivar o progresso da equipe: ele não se esforça apenas para que os colaboradores realizem o trabalho, ele traz à tona os talentos e potenciais de cada um, explorando e desenvolvendo habilidades individuais;
  • Agir com ética e comprometimento: o foco é o sucesso da organização e o bem-estar da equipe. O líder age de forma ética e está adequado à cultura organizacional, servindo de exemplo aos liderados.

Liderança e motivação no ambiente organizacional – como essas duas coisas andam juntas?

Entre suas inúmeras definições, a motivação é uma espécie de força interior ou exterior que põe as pessoas em movimento, determinando sua maneira de agir. Cada indivíduo possui um fato que o motiva, e esse impulso pode ser completamente diferente de pessoa para a pessoa. Um bom líder entende cada membro da equipe e sabe conduzir a motivação de forma individual.

É fácil falar, mas a verdade é que identificar e definir os fatores motivacionais de cada um (e do grupo como um todo) pode ser uma tarefa desafiadora. Independente da empresa, situações de estresse estão presentes no dia-a-dia dos colaboradores e supervisores. Por isso, a motivação atua como fator fundamental para otimizar os relacionamentos e trazer reflexos positivos na execução de tarefas.

Se um colaborador se encontra desmotivado, sem objetivos definidos ou sem ânimo, o primeiro passo é se perguntar: “O que pode estar causando essa desmotivação? Como o líder pode atuar e fazer a diferença?”. O indivíduo pode estar realizando um trabalho que não tem interesse, não estar na área correta – em alguns casos, ele pode nem se dar conta de que não está trabalhando com o que gostaria.

A partir do momento em que o líder conhece os integrantes de sua equipe e estabelece conexões genuínas com eles, pode afetar positivamente o rendimento e a motivação dos liderados. Aqui vão alguns passos para motivar os colaboradores

  • Detectar a causa da desmotivação. Só assim é possível testar possíveis soluções;
  • Conhecer as necessidades dos colaboradores, para melhorar seu desempenho e motivação;
  • Preparar os gestores. Quanto mais preparados, maiores as chances de obter os resultados esperados;
  • Capacitar colaboradores, de forma que cada vez mais existam pessoas preparadas para assumir responsabilidades e enfrentar desafios no ambiente de trabalho;.
  • Valorizar os liderados, buscando sempre uma melhoria contínua tanto no aspecto pessoal quanto profissional.

Além disso, a motivação também funciona de forma geral, já que os líderes são símbolos de sucesso e servem de espelho para seus liderados. Uma de suas responsabilidades é ser capaz de motivar e formar novos líderes, fortalecendo cada vez mais o sucesso da organização e de seus colaboradores.

A motivação de uma equipe impacta diretamente na produtividade e nos resultados, individuais e coletivos, dentro de uma organização. Afinal, o capital humano de uma empresa é a fonte diária de criação e inovação.

Liderança e poder nas organizações

Já falamos sobre o que é ser líder e como isso não precisa estar necessariamente associado a cargos mais elevados. Liderança e poder, porém, costumam estar interligados, uma vez que, por serem profissionais completos, altamente qualificados, eficientes e com um olhar apurado para gestão de pessoas, projetos e recursos, muitos líderes acabam exercendo cargos elevados.

Como o líder é o responsável por despertar o desejo, interesse e entusiasmo na equipe, pode-se dizer que o exercício da liderança é o poder, a habilidade de influenciar outras pessoas. Essa autoridade é extremamente importante para que um líder seja eficaz, porque muitas vezes liderar significa fazer com que as tarefas sejam realizadas e atingir metas mesmo quando há uma certa resistência.

Assim, é importante se perguntar: como um bom líder exerce sua autoridade e influência? Continue lendo e conheça os diferentes tipos de poder, como se dá a relação entre liderança e poder nas organizações e como isso afeta a relação com os colaboradores.

Poder por coerção

Baseado na exploração do medo,  o líder com poder de coerção demonstra que pode punir os colaboradores que não cooperarem com seus decisões ou que adotarem posturas de confronto, fazendo com que as pessoas obedeçam para evitar essas punições. As penalidades e repreensões podem ser a realização de tarefas indesejáveis, supressão de privilégios, ameaças verbais ou não-verbais, entre outros, porém, é preciso ter cuidado e limites para manejá-las, uma vez que algumas atitudes podem ser interpretadas como assédio moral. Lembre-se: toda ação tem uma consequência!

Poder por recompensa

O líder que baseia seu poder em um sistema de recompensas influencia os outros oferecendo benefícios. A natureza humana é muitas vezes individualista e até ambiciosa, então, quando oferecemos prêmios e favores, o comprometimento da equipe é elevado e ela se sente incentivada para realizar um bom trabalho mesmo que não haja uma supervisão constante. Por outro lado, se o sistema de recompensas for a principal fonte de poder utilizada, pode ocorrer o efeito reverso, já que a motivação dos colaboradores vai ser vinculada apenas aos resultados de curto prazo, diminuindo a eficiência e enfraquecendo a autoridade do líder.

Poder por competência

É quando o líder demonstra que possui conhecimentos e habilidades adequados ao cargo que ocupa, além de atitudes dignas e assertivas. Nesse tipo de relação entre liderança e poder, é mais fácil ganhar o respeito dos colaboradores, já que eles obedecem porque acreditam e confiam nas habilidades do líder e vislumbram também oportunidades de aprender ou obter vantagens delas.

Poder por legitimidade

Baseado na hierarquia, ele dá ao líder mais autoridade conforme sua posição entre os cargos da organização. O líder com poder legítimo tem o direito e a autoridade de dizer aos colaboradores o que fazer e eles são obrigados a obedecer às ordens legítimas.

Apesar de ser comum esse tipo de liderança nas organizações, dentro do poder legítimo, existem casos particulares. Às vezes, a autoridade é aceita tradicionalmente, mas não necessariamente respeitada – um colaborador inexperiente que possui um alto cargo dentro de uma empresa raramente têm suas decisões contestadas, mesmo que essas ordens não sejam as ideais.  

Poder por informação

Esse tipo de poder baseia-se no conhecimento: o líder possui acesso a dados e informações privilegiadas e exerce seu poder sobre aqueles que precisam desse conhecimento para realizar seus trabalhos. O simples acesso a informações valiosas já é o suficiente para conferir poder a estas pessoas.

Poder por persuasão

Persuasão pode ser também considerado a capacidade de “sedução” e acontece quando o líder usa argumentos racionais e/ou emocionais para convencer seus colaboradores da necessidade de realizar certas tarefas, aceitar decisões ou acreditar em projetos. Essa relação de poder tem como base aspectos comportamentais, buscando ora inspirar, ora dissuadir os colaboradores, de acordo com os objetivos pretendidos.

Poder por ligação

O líder usa os relacionamentos interpessoais para alcançar favores ou evitar desfavores de pessoas influentes. No cenário das redes sociais, aquele que amplia e usa relações interpessoais possui uma vantagem comparativa significativa.

Poder por carisma

É quando o líder adota um estilo envolvente, enérgico e positivo, explorando a admiração de seus liderados que, por isso, o obedecem. O líder com poder por carisma têm características pessoais que atraem seus liderados, e as pessoas imitam, copiam e admiram o líder porque se identificam e gostariam de ser como ele.

Não há certo ou errado quando falamos de relações de liderança  e poder. Não devemos nunca idealizar uma forma de poder específico, pois existe o adequado para cada momento. O ideal, na verdade, é que o líder saiba como, onde e quando exercer seu poder de acordo com o perfil de seus liderados, das circunstâncias e dos objetivos que a equipe deseja alcançar. Todas essas fontes de poder são importantes e podem ser grandes aliadas para a liderança nas organizações.

O que é comunicação assertiva?

A comunicação assertiva é uma das principais habilidades dos líderes de sucesso. Se destacando no mercado de trabalho ao utilizar esse tipo de comunicação de forma eficiente, os bons líderes também são bons comunicadores, e conseguem transmitir informações de forma clara, possuem bom relacionamento interpessoal e conseguem solucionar muitos problemas dentro das corporações.

Mas o que é comunicação assertiva? A assertividade pode ser erroneamente confundida com agressividade, pois muita gente entende que adotar uma postura clara, objetiva e coerente é o mesmo que falar sem se importar com o próximo, mas não é nada disso. Na verdade, a assertividade é um comportamento direto, verdadeiro e dinâmico que traz muitos benefícios, uma vez que a passividade também não é positiva nem no ambiente de trabalho, nem no convívio social.

Pessoas assertivas conseguem transmitir informações dizendo exatamente aquilo que pretendem, sem rodeios ou mal-entendidos, mas sempre respeitando o direito e espaço do interlocutor. Segundo um dos gurus da administração Peter Drucker, o sucesso profissional estará diretamente relacionado a essa competência num futuro próximo, afinal, o trabalho em equipe eficiente tem a comunicação como uma de suas principais bases.

Características e dicas de como se tornar um comunicador assertivo

Em resumo, um comunicador assertivo é aquele que não tem e não transmite inseguranças ou risco de enganos e falhas na sua fala. É aquele que tem autoconfiança e autorrespeito. Para ilustrar e explicar melhor o que é comunicação assertiva e como desenvolvê-la, separei algumas características e dicas, vamos lá?

  • Escute o que os outros têm a dizer: um bom comunicador deixa o outro falar. Conforme diz o ditado, não à toa temos duas orelhas e uma só boca. Mesmo que você discorde da opinião de outra pessoa, deixe que ela conclua seu raciocínio e só então exponha seu ponto de vista e seus argumentos, mas sempre com empatia e respeito. Lembre-se: a comunicação é uma via de mão dupla;
  • Saiba bem o que vai falar: antes de sair dizendo qualquer coisa, tenha conhecimento do que vai abordar. Discursos repletos de “eu acho” podem ser frágeis, por isso, mostre que você domina o assunto e tem propriedade para falar exemplificando e enriquecendo o discurso  expondo suas experiências, dados e informações. Isso dá credibilidade à fala;
  • Seja direto: não adianta falar sem parar, enrolando o assunto. É fácil perceber a falta de argumentos e a comunicação assertiva é sobre evitar rodeios desnecessários. Quando for fazer isso, porém, tome cuidado para não impor sua opinião e fazer julgamento de valores, se tornando agressivo;
  • Atenção à compreensão: um dos pontos chave da boa comunicação é se certificar que o outro está captando a mensagem que você pretende passar. Uma boa técnica é usar a empatia e procurar se colocar no lugar do outro, além de estar atento para perceber se ele está entendendo o que você fala. Pense sempre em como você se sentiria se estivesse do outro lado;
  • Use a linguagem adequada: não tomar cuidado com a linguagem é um dos principais erros. Esteja atento à fala e à escrita e utilize a mesma linguagem de quem está conversando para estabelecer entendimento. Tudo depende do contexto: termos muito rebuscados podem afastar quem te escuta, mas gírias e abreviaturas também empobrecem a fala, então adeque o seu discurso à situação, mas sem perder a sua verdade;
  • Atenção à linguagem corporal: quando estamos nos comunicando, não é só a fala que conta. Lembre-se que o corpo também demonstra o que você diz (e de forma muito mais intuitiva) e saiba como utilizar isso. Observe os sinais e tome cuidado para não utilizar uma expressão corporal agressiva e intimidadora;
  • Passe emoção na sua fala: falar com entusiasmo mostra que você acredita em suas palavras. Se você não acredita em seu próprio discurso, é muito mais difícil que os outros também se comprometam.

A comunicação assertiva no ambiente de trabalho

Com tantas pessoas qualificadas e com ótima formação no mercado de trabalho, as empresas buscam cada vez mais pessoas com habilidades comportamentais. Assertividade, portanto, é um diferencial, pois contribui para o desenvolvimento de equipes e traz resultados satisfatórios e eficientes. Bons líderes são comunicadores assertivos e transmitem confiança aos demais, pois suas intenções, motivos e objetivos são claros.

Uma situação em que a comunicação assertiva faz a diferença, por exemplo, é quando o gestor precisa comunicar à equipe uma nova tarefa. Se for feito de forma parcial, ou se não for claro, as chances da equipe executar a tarefa de forma insatisfatória é maior. Se o gestor comunica de forma coerente e objetiva, as chances do processo ser realizado com maior produtividade e dentro do esperado são maiores.

Apesar de ser indispensável para os líderes, essa habilidade não é importante apenas para eles. Do estagiário ao CEO, todos possuem um papel importante para que a empresa funcione bem, e a comunicação interna adequada é sinônimo de um trabalho alinhado, engajado e de comprometimento de toda a equipe. Além disso, com a comunicação assertiva, é mais fácil evitar conflitos e resolver situações complexas e desgastantes.

A comunicação assertiva traz para o ambiente de trabalho relações interpessoais mais verdadeiras e seguras. Lembre-se de construir e manter relações de confiança, baseadas na lealdade, respeito e equilíbrio entre seus interesses e os de seus superiores, pares e colaboradores.