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Como lidar com pessoas difíceis?

Na vida, encontramos todo o tipo de pessoas, com diferentes histórias, valores e comportamentos. No ambiente profissional, não é diferente: temos mais ou menos afinidade com algumas delas. Se você ainda não teve que lidar com pessoas difíceis, se prepare, isso vai acontecer em algum momento. 

Não há como prever, a pessoa difícil pode ser um colaborador, um parceiro de negócios, seu superior ou sócio. Por isso mesmo, é melhor estar preparado. Antes de mais nada, tente olhar para a situação pelo lado positivo: esta pode ser uma oportunidade para evoluir sua inteligência emocional. A pessoa difícil representa um desafio de crescimento pessoal para você exercitar a paciência e autocontrole. 

É muito importante entender que essas relações fazem parte – existem muitos profissionais incríveis, mas complicados de lidar. Tem uma personalidade complexa, ou temperamento difícil, mas são inteligentes, criativos ou eficientes e contribuem para os objetivos da instituição. É neste ponto que entra o papel de um bom líder: diariamente, o líder tenta conciliar diferentes comportamentos, alinhar expectativas e exercitar o jogo de cintura.

Não existe uma única solução para todas as situações – cada caso é um caso. Mas aqui vão algumas dicas que vão te ajudar na convivência. Vale tanto para o ambiente profissional quanto para a vida no geral. Quer saber como lidar com pessoas difíceis? Continue lendo! 

Seja paciente


Não tem como falar de outra forma: é preciso ter paciência. Antes de tomar qualquer atitude, avalie se é uma situação pontual ou algo que acontece com frequência. Todos temos dias ruins, em que não estamos bem e às vezes as pessoas descontam frustrações umas nas outras, mesmo sem motivo. 

Ainda que seja recorrente, tente estabelecer diálogos construtivos e seja assertivo em seus posicionamentos, mantendo sempre o respeito em caso de discordância. Aqui, argumentos bem estruturados fazem toda a diferença.

Duas orelhas, uma boca


Quando a gente escuta mais e fala menos, conseguimos evitar confrontos. Mesmo que você discorde da opinião de outra pessoa, deixe ela falar e concluir seu raciocínio. Ao responder imediatamente, de forma defensiva e negativa, a situação pode se tornar mais complexa, dificultando a solução do impasse.

Respeito e empatia são a base de boas relações, mesmo entre pessoas completamente diferentes. Quando tiver a oportunidade, exponha seu ponto de vista, mantendo a racionalidade – comunicação é uma via de mão dupla, sempre. 

Escute ativamente e tenha argumentos estruturados

O objetivo não é vencer a discussão e sim encerrar de vez aquele desentendimento. Por isso, tente agir de maneira mais positiva possível para encontrar uma solução. Ao falar, busque parafrasear o que o outro disse, confirmando que entendeu. Por exemplo “Se entendi direito, você quis dizer que…”. 

Perguntas abertas também auxiliam, como “Como você sugere que isso seja feito?”, “Gostaria de saber melhor por que…?”, “Por que você se sente dessa maneira?”. A pessoa vai se sentir acolhida por você ter prestado atenção às demandas dela e você mais chances de baixar a tensão. 

Estabeleça limites

Isso não quer dizer que você deve aceitar tudo, pelo contrário! Tenha em mente quais são os limites, de forma bem clara. Até onde você está disposto a aceitar? Quais são os pontos não-negociáveis dentro do ambiente de trabalho? 

Deixe claro para a pessoa. Um grande exemplo é o respeito: você não deve aceitar ser desrespeitado, não importa o cargo que ocupa. 

Não aceite provocações

No calor do momento, algumas pessoas podem se exaltar. Gritos, agressões verbais ou até mesmo comentários maldosos e sarcásticos com o intuito de provocar. Ao invés de entrar na discussão, tente se acalmar para não reagir.

Não vale a pena e só vai aumentar o problema. Ao invés disso, deixe as coisas esfriarem antes de retomar o assunto em outra oportunidade. De preferência, prepare argumentos mais contundentes e estruturados, para não dar espaço para novas provocações.

Pratique a empatia

Já falamos bastante sobre empatia por aqui, mas vale reforçar. Ela é a característica mais importante em qualquer relação humana, seja profissional, pessoal ou até casual. A empatia é a chave para uma convivência saudável, pois ao ser colocada em prática, permite entender melhor como a outra pessoa age ou pensa, e dá uma dimensão do que a situação significa para o outro. Ou seja, assim é possível resolver o que está ao nosso alcance para melhorar a situação. Saber ouvir com atenção, apreciar e respeitar as diferenças é colocar na prática a Inteligência Emocional.

Por fim, vale também o exercício de refletir se naquele momento o difícil não é você!

Aprenda a como dar um feedback

Apesar de tantas teorias e técnicas a respeito do assunto, ainda há uma dificuldade enorme quando se trata de dar feedback aos colaboradores e evitar aqueles momentos dramáticos e desconfortáveis entre o gestor e sua equipe.

Esta tarefa não é fácil para ninguém, especialmente para os líderes que sabem que existem expectativas em jogo no momento e, em alguns casos, precisam dar feedbacks negativos a alguns colaboradores. Por isso, é preciso entender como dar um bom feedback, mesmo que este toque em assuntos delicados.

Continue lendo e saiba como desenvolver sua equipe através feedbacks efetivos e construtivos:


1) Prepare-se antes
Apesar de parecer óbvio, muitos líderes passam feedbacks sem qualquer tipo de preparação prévia. Um bom feedback não foge da preparação! Para ganhar tempo, a dica aqui é manter uma planilha ou documento em que você anota no dia a dia os pontos que devem ser mencionados durante o momento do feedback.

Estes podem ser pontos gerais, que toda a equipe deve ouvir, ou específicos de cada colaborador, em que você deve encontrar o melhor momento para trazer à tona. Revise suas anotações e acrescente o que achar necessário antes da reunião.

2) Escreva um pequeno roteiro das partes essenciais a serem faladas.
O feedback não deve ser feito no improviso, pois ele lida com expectativas das pessoas que estão ao seu redor e é necessário ter empatia.

Por isso, aproveite o documento que você criou e monte uma lista de tópicos a serem abordados, e prepare-se até mesmo para eventuais objeções.

3) Não faça comparações entre pessoas
Cada colaborador é um indivíduo único, com suas próprias dúvidas, motivações e angústias. Por isso, não é uma atitude adequada criar comparações entre pessoas durante o feedback, pois isso pode gerar desconforto e constrangimento.

Comparações entre funcionários eventualmente geram tensões dentro da própria equipe, em que uma das pessoas se sente diminuída e até mesmo gerar competições indesejadas. Ao invés disso, celebre vitórias e não desmereça os esforços de cada um.

4) Seja sincero(a) e direto(a)
Por mais difícil que seja, é importante apontar as falhas dos colaboradores. Ser sincero e estabelecer este diálogo de forma sutil, sem deixar seu colaborador constrangido, cria um espaço para que a equipe possa trabalhar os pontos fracos.

Ao mesmo tempo, é necessário reconhecer as virtudes do colaborador de forma adequada, para reforçar a relação de trabalho e motivação do mesmo. Também não dê muitas voltas para chegar ao assunto: quebre o gelo brevemente e crie um ambiente favorável, e estabeleça uma comunicação assertiva durante seu feedback.

5) Tenha cuidado para escolher o local e momento certo.
Você não quer intimidar seus colaboradores ou deixá-los estressados. Por isso, escolha um local e momento adequados. Se for realizar um feedback um a um, que tal sair para tomar um café em um ambiente mais favorável do que o escritório? O colaborador pode se sentir mais confortável. Caso não seja possível, procure momentos mais tranquilos para tal.

Mas lembre-se: o feedback é mais eficaz quando feito próximo ao evento que você quer avaliar. Um feedback tardio pode ser menos eficaz, então tente sempre fornecer feedbacks diretamente depois de uma tarefa, reunião ou projeto, para que a nova orientação fique fresca na cabeça do colaborador.

6) Destaques os pontos fracos e fortes
Comece com o que há de bom no desempenho, nas habilidades e competências do colaborador, como suas atitudes ajudam a organização. Reforce o conteúdo do seu discurso com exemplos concretos e dados, pois assim o colaborador percebe que foi realmente notado e que você se importa com seu trabalho, observando-o de perto.

Ao passar para os pontos fracos, trate as eventuais falhas como pontos a melhorar e deixe claro que você está disposto a ajudá-lo a desenvolver essas melhorias, com conselhos e indicações (cursos, colegas mais experientes, entre outros). Este não é um espaço de apontar defeitos, e sim de oferecer caminhos e possibilidades para que o colaborador aplique todo o potencial que possui.

7) Dê um plano de ação
Não existe feedback sem plano de melhorias. O feedback não existe para criar culpados ou apontar falhas, e sim para trazer soluções. Por isso, alinhe com seu colaborador quais providências devem ser tomadas para que ele possa superar seus eventuais obstáculos.

Você pode indicar cursos e treinamentos, aconselhar maneiras de lidar com certas situações ou até mesmo se comprometer a demonstrar como agia quando ocupava um cargo semelhante – liderar pelo exemplo é muito importante. Não se esqueça de novamente reforçar os pontos fortes de seu colaborador, demonstrando como eles se encaixam nos planos e tem potencial para crescer ainda mais na empresa.

Acompanhe posteriormente. De nada adianta dar o feedback se não existe uma mudança de comportamento. É importante demonstrar que você se importa com a mudança de conduta, por isso, acompanhe e forneça reforços positivos. Seu plano de ação pode conter datas de determinados eventos, para que seja possível medir se os objetivos foram alcançados. Marque outras reuniões para analisarem os progressos juntos e faça do feedback uma ferramenta contínua e consistente.

O feedback é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento profissional de cada colaborador na equipe, assim como para obter resultados melhores na organização. Por isso, não tenha medo. Com prática, você vai se tornar mais confiante e aprender a construir um bom feedback.

Conheça o perfil de um líder nato

Algumas pessoas já nascem com as características comportamentais de um líder de sucesso, enquanto outras precisam trilhar um caminho até chegar lá. Mas, o que é ser líder e qual a sua importância dentro das organizações?

Ser líder é mais do que ter um cargo de chefia. Além da gestão de pessoas, projetos e diversos aspectos, o líder também é responsável por fazer com que o trabalho seja executado da melhor forma possível. Mais do que um profissional qualificado, eficiente e com amplo conhecimento técnico, o líder identifica habilidades e dificuldades na equipe, priorizando tanto a produtividade quanto o bem-estar de todos. A presença do líder é indispensável para o crescimento de qualquer negócio, pois ele fornece uma direção e um sentido na realização dos objetivos almejados.

O perfil de um líder nato

A tendência à liderança é uma característica que pode surgir desde a primeira década de vida de uma pessoa, em brincadeiras e atividades lúdicas da infância. Apesar de ser uma qualidade que pode ser aprendida e desenvolvida, é possível afirmar que algumas pessoas tem essa vocação nata, o que pode até mesmo encurtar sua trajetória até um cargo e gestão.

Quais são os sinais que indicam que alguém é um líder nato? Confira:

  • Capacidade de Influenciar pessoas:

Influenciar não é mandar, nem tampouco coagir – significa fazer as pessoas tomarem as decisões sozinhas, pois elas acreditam que aquela é a melhor atitude. Uma das principais características dos líderes é influenciar pessoas positivamente.

Esta é uma característica que pode ser percebida logo na infância: existem crianças que já começam a liderar os colegas em brincadeiras. Durante a vida escolar, acadêmica e profissional, este traço fica ainda mais aparente.

  • Não tem medo de se expor

Liderar só em reuniões pessoas, um a um, é muito difícil. Apesar deste tipo de interação particular ser importante, os líderes de sucesso precisam falar em público e se expor, até mesmo para conseguir cativar as pessoas ao seu redor.

Pessoas que se sentem confortáveis com a atenção alheia já trazem consigo um sinal claro de liderança, segundo os especialistas. São pessoas que ganham confianças e se transformam em exemplos a ser seguidos e admirados.

  • Tem iniciativa

Os líderes não ficam esperando, eles agem! É ele quem toma a iniciativa e leva as ideias e projetos adiante, e traz consigo toda a equipe, que se sente motivada e segura pois a direção que o líder apontou é a melhor decisão a seguir.

Saber antecipar-se a eventos e, sobretudo, agir, é parte da liderança. Líderes natos são pessoas com alto grau de iniciativa e estão sempre de prontidão, são proativos.

  • Boa capacidade de se comunicar

Como já foi mencionado acima, os líderes falam em público. Clareza de propósitos, falas objetivas e planos bem definidos fazem parte de ser líder, seja ele nato ou não.

Líderes natos são bons comunicadores, e alguns dos sinais mais distintos são a eloquência na fala e capacidade de síntese. O apresentador oficial de trabalhos em grupo na escola, por exemplo, ou até mesmo o colaborador mais chamado para apresentações são alguns indícios.

  • Está sempre em busca de inovação

Enquanto muitos temem o novo, os líderes natos sabem arriscar no ponto certo e adotam novas práticas quando as antigas não funcionam mais tão bem. Mas atenção: não são aqueles que se atiram sobre o novo sem pensar nas consequências, é uma escolha consciente para alcançar os seus objetivos.

  • É curioso

De acordo com especialistas, a curiosidade é também um indicativo interessante quando se trata de liderança. Pessoas mais interessadas e abertas para o que é novo tendem a ser líderes natos, pois estão sempre em busca de novas soluções e tem interesse genuíno pelo que está acontecendo ao seu redor.

  • Possui empatia

Saber se colocar no lugar do outro e entender o que estão sentindo é fundamental para qualquer líder. A empatia é uma característica que se importa com o impacto das ações e se preocupa com a maneira que os outros o percebem, evitando cometer injustiças e compreendendo a fundo a equipe – dúvidas, angústias, motivações.

  • Sempre em busca de soluções

Por último, pessoas que buscam soluções de problemas também apresentam uma característica essencial para a liderança, seja ela nata ou não. Enquanto muitas pessoas perdem o foco diante de obstáculos, o líder é aquele que chama atenção por voltar sua atenção à resolução, dando o melhor de si para superar a dificuldade.
É um dos sinais claros da vocação de liderar.

Apesar disso, é importante também desmistificar essa figura do líder nato. De nada adianta nascer com estas características se você não for capaz de aprimorá-las com o passar do tempo e as experiências acumuladas.

Além disso, muitas pessoas acham que não nasceram para liderar e desistem de alcançar alguns objetivos. Existem líderes natos e, como já mencionamos, liderança não é sinônimo de cargo de chefia. No entanto, também existem pessoas que se aperfeiçoaram com o tempo e foram desenvolvendo suas características de liderança, e podem ser líderes tão bons quanto aqueles que nasceram com a vocação.

O que é proatividade no trabalho?

O que é proatividade no trabalho?

Com um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, os profissionais que desejam se destacar buscam formas de se atualizar e uma das atitudes mais comuns é buscar a proatividade no trabalho, característica muito desejada pelas organizações.

Isso porque a proatividade agiliza processos no dia a dia, trazendo melhores resultados não só para a empresa, mas também para os colaboradores. No meio empresarial, aquele que demonstra proatividade é a pessoa que, de uma maneira ou de outra, tenta encontrar formas de resolver problemas e executar ações sem que isso seja necessariamente requisitado. É um sinônimo de iniciativa, de superar as expectativas iniciais.
Continue lendo o texto e descubra também como desenvolver a proatividade no ambiente de trabalho.

O que é proatividade?

Apesar de muito se falar sobre proatividade e de ter profissionais com essa característica, é necessário dar um passo para trás e entender o que ela significa. Proatividade é um comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias atitudes e escolhas diante de situações ao seu redor.

O termo foi utilizado pela psicologia experimental na década de 1930, mas hoje em dia domina o ambiente profissional, por ser uma característica muito desejada pelas organizações. Aqueles que carregam esta qualidade estão sempre prontos para lidar com imprevistos e se organizam para cumprir as tarefas antes do prazo final. Ou seja, são aqueles que tem iniciativa.

Ser um profissional proativo é ser aquele que se antecipa às situações e não espera por ordens, executando as atividades e buscando novos desafios. É solucionar problemas e almejar melhores resultados com os conhecimentos que possui sobre sua área de atuação, e também tentar adquirir o máximo de conhecimentos.

Tudo isso sem ‘passar por cima’ de colegas ou gestores – pelo contrário, o profissional proativo conquista a empatia das pessoas a sua volta, pois é uma peça fundamental na produtividade da equipe, melhorando o seu próprio desempenho e o ambiente de trabalho a sua volta. É também aquele que veste a camisa da organização e tem coragem para prever e lidar com situações que o tirem da zona de conforto.

Por isso, é muito importante que os gestores saibam reconhecer os profissionais proativos. Eles podem se frustrar se não tiverem funções que lhe permitam sair da rotina e se desafiar. A proatividade no trabalho está intimamente relacionada ao aumento de produtividade no ambiente profissional, já que traz novas respostas e engaja com as pessoas.

Como se tornar um profissional proativo?

Até mesmo aqueles que não nasceram com essa característica podem desenvolvê-la e conseguir um desempenho superior no ambiente de trabalho. Aqui vão algumas das características do profissional proativo:

  • Conhece a cultura organizacional da empresa:

Ao entender as normas de conduta, valores e crenças da organização, o colaborador consegue tomar decisões sem se distanciar dos objetivos da empresa e sem esperar ordens superiores.

  • É dedicado à organização:

A busca constante pela evolução é a essência de um profissional proativo, já que ele se recusa a ficar na mesmice e fazer apenas o que lhe é delegado. É preciso demonstrar capacidade e desejo de contribuir para a organização.

  • Aperfeiçoa seus conhecimentos:

O profissional proativo está sempre em busca de atualizar e ampliar seus conhecimentos, pois isso ajuda no desenvolvimento de sua carreira. Quanto mais qualificado, maiores as oportunidades e mais bem preparado para elas.

  • É flexível:

Está sempre aberto às novidades. Além disso, ele procura a ajuda dos colegas quando necessário, já que a colaboração de todos é uma forma de se mostrar flexível.

Como deu para perceber, o profissional proativo visa o bom andamento dos processos de trabalho, não só para ele, como para todos ao seu redor e para a organização. Com positividade, dedicação e senso de coletividade, estes profissionais são preciosos.

Conseguem trabalham em equipe e demonstram iniciativa, construindo confiança com os colaboradores e trazendo inovações para dentro da empresa. Além de todos estes benefícios, o profissional proativo ganha destaque e visibilidade dos seus líderes e gestores, o que ajuda a crescer em sua carreira.

Qual a diferença entre metas e objetivos?

odos temos sonhos, desejos e propósitos, coisas que queremos atingir em nossas vidas. Para isso, é essencial criar metas e objetivos, conceitos diferentes mas facilmente confundidos. Essa confusão pode atrapalhar na hora de se planejar e de agir e, por isso, vamos explicar, no texto de hoje,  a diferença entre metas e objetivos.

Embora sejam conceitos intimamente relacionados e aparentemente similares, cada um carrega diferentes significados e propósitos, que vão além da esfera pessoal: podem te ajudar com seu planejamento profissional e também empresarial. Definir suas metas e mensurar sua produtividade pode contribuir para o alcance de seus objetivos. Ou seja, saber se você ou sua empresa estão sendo produtivos é saber se estão atingindo o que foi planejado.

Continue lendo e saiba mais!

O que são objetivos?

Os objetivos podem ser definidos como algo a ser alcançado. São o resultado esperado de um trabalho, ação ou atividade. São estratégicos e abrangentes, dão descrições concretas e claras do que se está tentando alcançar.

Ou seja, o objetivo é o propósito. Deve ser visto como a razão, o motivo para a execução de um trabalho e o ponto de referência do planejamento. No que diz respeito à vida pessoal, pode significar cursar uma nova faculdade, emagrecer, casar, começar uma atividade física. Os objetivos são os sonhos, o que nos move e o que nos motiva diariamente.

Para que eles sejam ainda mais eficazes, é importante que os objetivos sejam claros, específicos e tenham datas para serem atingidos, pois isso evita a procrastinação e o adiamento do início de tarefas necessárias para atingi-los. Alguns exemplos de objetivos mais claros do que os citados acima:

  • Concluir a graduação em Administração até o fim de 2020;
  • Emagrecer 5kg até o final do ano;

Quando se trata do ambiente profissional, um objetivo pode significar a implantação de um novo sistema dentro da organização, com uma data estipulada e planejamento para a ação.

O que são metas?

Já as metas podem ser definidas como as etapas e tarefas específicas a serem concluídas para se atingir o objetivo estabelecido. É como se o objetivo fosse o destino final e as metas o caminho percorrido até atingi-lo.

As metas são temporais, ou seja, têm quantidades e prazos específicos para acontecer, pois isso ajuda a monitorar e avaliar se algumas correções são necessárias. Alguns exemplos:

  • Objetivo: concluir a graduação em Administração até o fim de 2022 || Metas: fazer a matrícula até o fim de jan/2019; pagar as mensalidades de $1500 até o 5º dia útil do mês; frequentar no mínimo 80{baeee51aa491d8fc37d055f7661ccd09c42bcbf6c1c05189cf1ec2a3ac078847} das aulas e atingir notar superiores a 7 nas avaliações e trabalhos do curso;
  • Objetivo: emagrecer 5kg até o final do ano. || Meta: emagrecer 1kg por mês;

A relação e a importância dos objetivos e metas

Sendo assim, a diferença entre objetivo e metas fica clara: o objetivo é o que você quer alcançar, enquanto as metas estipulam os passos e prazos para a realização deste objetivo. Quando as metas são atingidas dentro dos prazos estabelecidos, você consegue alcançar seus objetivos. A meta é algo a ser atingido a curto prazo, enquanto os objetivos são atingidos a médio/longo prazo.

Independente da área de atuação, seja na vida pessoal ou profissional, todos precisam estabelecer metas e objetivos,. São eles que fazem com que você tenha motivação diária para realizar as atividades necessárias, alcançando metas e vendo seus objetivos se concretizando. Sendo assim, é importante ter clareza do que se deseja alcançar ao longo da vida e refletir de que maneira vai atingir os sonhos e objetivos.

Metas e objetivos no ambiente de trabalho

Quando se trata do ambiente profissional, estabelecer objetivos e metas é fundamental para a manutenção de um bom trabalho em equipe. Quando bem trabalhadas pelo líder, elas se tornam ferramentas poderosas para desafiar os colaboradores, além de ser um fator de inspiração e motivação.

Além disso, é muito importante que os colaboradores saibam de forma clara o que se espera deles. Entender os motivos pelos quais se realiza esta ou aquela atividade faz toda a diferença, antes mesmo de iniciar as atividades propriamente ditas.

Quando o indivíduo planeja sua vida (pessoal e profissional), estabelecendo objetivos e metas, ele é capaz de assumir o comando de seu próprio destino e tende a ser mais bem-sucedido do que aqueles que se deixam levar pelas circunstâncias da vida.

Como atingir metas e objetivos?

Agora que você já sabe a diferença entre ambos, vamos falar do que realmente importa: o que é necessário para tirar o planejamento do papel e fazer acontecer? Tão importante quanto estabelecer metas e objetivos, é conseguir atingi-los, senão eles não passam de sonhos distantes e podem trazer frustrações.

Objetivos e metas devem ser flexíveis o suficiente para permitir ajustes no meio do processo e situações inesperadas, mas rígidos o bastante para direcionar seus esforços. Aqui vão quatro características importantes para alcançar o que se deseja:

  • Foco: é estar concentrado e comprometido com as atividades necessárias para se atingir o objetivo em questão;
  • Disciplina: a capacidade de fazer o que tem que ser feito dentro dos prazos, obedecendo o que foi planejado;
  • Dedicação: se doar de corpo e alma para as metas estabelecidas, e se esforçar para concluí-las;
  • Confiança: é a capacidade de afastar o medo da derrota, que pode comprometer nosso processo ao trazer sentimentos de inferioridade e incapacidade.

Está pronto para encarar seus objetivos e metas? Compartilhe com a gente alguns deles!