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Qual o perfil de um líder de sucesso na modernidade?

Qual o perfil de um líder de sucesso na modernidade?

A liderança é e sempre foi necessária para se obter bons resultados e alcançar suas metas.

Qual o perfil de um líder de sucesso moderno?

Imagine a seguinte situação: você chega  ao seu local de trabalho e em vez do computador, uma máquina de escrever está  em sua mesa. O telefone celular foi substituído pelo pager, mais conhecido como bip. E para conferir quem ligou na sua ausência, você checa os recados na secretária eletrônica.

Essa cena surrealista dificilmente será vista no mundo atual. Pertence ao universo da imaginação. Até o saudosista mais empedernido há de reconhecer que não é possível viver sem a contribuição da modernidade.

Se os exemplos acima são risíveis, a graça desaparece quando aplicamos o conceito de modernidade ao estilo de liderança. Existem muitos líderes atuando em 2016 com ideias e posturas anacrônicas.

Líderes que vivem na era dos Jetsons, mas pensam e agem como se estivessem na era dos Flinstones. Mas, afinal, qual a diferença da liderança moderna com aquela exercida décadas atrás? O que é um líder moderno? Em primeiro lugar, gostaria de definir o que entendo por modernidade.

O líder moderno

Para isso, vou fazer uso das sábias palavras do saudoso jornalista Joelmir Betting. “Modernizar não é sofisticar. Modernizar é simplificar”. Ser moderno é ser capaz de tornar as coisas simples. Um líder antenado com seu tempo, empenha-se para que todos os processos na sua empresa sejam descomplicados.

Ser simples em muitos casos significa ser óbvio. E um líder não pode ter medo de ser óbvio. Ser simples nem sempre é sinônimo de ser fácil. A simplicidade dá trabalho. E incomoda as pessoas que estão acostumadas a criar dificuldades para vender facilidade.

Um líder que simplifica consegue fazer com que as pessoas utilizem seu tempo fazendo aquilo que realmente importa, tornando-as mais produtivas. E isso é uma conquista gigantesca.

Outra marca de um líder moderno é a coerência. A época do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” está definitivamente encerrada.

Valores de um líder de sucesso

De um líder espera-se conhecimento acadêmico, firmeza nas decisões, bom relacionamento interpessoal, mas, sobretudo, harmonia entre suas palavras e suas ações.

Um líder que prega comprometimento, mas é o último a chegar à empresa e o primeiro a ir embora está afirmando com a teoria e desmentido com a prática. Uma liderança incoerente não inspira respeito. E um líder que não é respeitado, na verdade, já deixou de liderar.

Um líder moderno é aquele que pensa nas pessoas. E as valoriza. Os lideres vivem pedindo para os funcionários vestirem a camisa da empresa, mas poucos se preocupam em saber se a camisa ficou apertada demais ou muito folgada. E é isso que diferencia os líderes ultrapassados dos líderes modernos: tratar cada funcionário como se ele fosse o único.

Em um passado nem tão distante, projetos e resultados eram considerados as coisas mais importantes em uma corporação. O líder moderno continua tendo metas ousadas, buscando os melhores resultados, mas sabe que o fator humano é o bem mais valioso de uma empresa.

Um líder em compasso com a atualidade é aquele que valoriza a individualidade e promove a integração. O bom gestor de pessoas incentiva todos os funcionários a vestir a camisa da empresa, cada um de acordo com seu manequim, mostrando a unidade na diversidade.

Há muitas outras características do líder moderno: paixão pelo que faz, autoconhecimento, capacidade para adaptar-se às mudanças e muito mais.

O tema é amplo e não se esgota nesta coluna. Mas algo imprescindível ao líder moderno é a conjugação do sonhar com o fazer, do desejo com a realização. Ou nas palavras de Lance Morrow: “Líderes tornam as coisas possíveis. Líderes excepcionais as tornam inevitáveis”. Seja um excepcional líder moderno.

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O líder como acelerador de resultados

O líder como acelerador de resultados

O LÍDER COMO ACELERADOR DE RESULTADOS

“Em nossa visão, o Acelerador de Resultados é aquele que faz acontecer.”

Introdução

Imagine a seguinte cena: Você é chamado pelo seu gerente, numa reunião a portas fechadas, para lhe dizer o quanto está desapontado com o seu desempenho profissional.

Na verdade, ele já estava lhe tratando com certa indiferença, conversava com seus pares, cobrava serviços e os orientava.

Mesmo assim, praticamente ignorava a sua presença, o que lhe causava inquietação e desconforto. Era, talvez, mais forte do que isso. Você vivia um momento de insegurança nunca antes experimentado. Você sempre soube das suas limitações.

Tinha uma dificuldade crônica de concentração, não conseguia impor-se aos seus subordinados. Não terminava grande parte das tarefas que iniciava e, sobretudo, não conseguia entender porque tinha de fazê-las.

Lá no fundo, você já tinha uma clara noção de que não atendia ao que era esperado pela empresa. Também temia que, mais cedo ou mais tarde, a sua apatia e a falta de resultados colocaria em risco o seu emprego.

O seu conhecimento técnico assim como a suas habilidades de gestão podiam ser considerados medianos, uma vez que havia colegas de trabalho aos quais ajudava. Enquanto isso, em outros momentos, necessitava do precioso auxílio daqueles a quem considerava mais experientes.

Eficiência x Eficácia

Vamos congelar, por um momento, esta sua reunião com sua chefia, para convidá-lo a conhecer um interessante conceito de desempenho pessoal, que poderá, facilmente, influenciar o seu desempenho profissional.

Hoje é de conhecimento geral a grande diferença existente entre a eficiência e a eficácia: O Eficiente executa com maestria suas tarefas, embora não necessariamente tenha o devido foco para o que deve ser, indiscutivelmente, realizado. Já o Eficaz, executa, com grande habilidade, “as tarefas que precisam ser feitas”.

Quando visitamos empresas de diversos portes, pertencentes a diferentes ramos, sejam elas públicas ou privadas, produtoras de bens ou prestadoras de serviços, encontramos uma linha comum, pois onde encontramos pessoas, existe uma similaridade de comportamentos.

Motivação

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O fato é que as pessoas estão, em sua maioria, desmotivadas. Creio que não erraremos se creditarmos essa desmotivação a três principais fatores: A tristeza, o comodismo e o mau humor.

Eu acredito que as pessoas estão mais tristes por não se sentirem respeitadas, por não verem perspectivas de desenvolvimento, por viverem num ambiente em que os princípios básicos já estão esquecidos e, sobretudo, por não serem lideradas por alguém que lhes inspire confiança.

Penso que as pessoas estão mais acomodadas por não verificarem uma relação direta entre o seu empenho pessoal, sua dedicação e seu comprometimento e a sua progressão de carreira.

Acomodam-se por não verem horizontes que as estimulem, por serem conduzidas por chefias que não se arriscam, não se comprometem e não vibram com as conquistas da Organização. E, finalmente, encontramos um mau humor constante e o que era antes a marca registrada de poucos, hoje já se tornou lugar comum.

Cada um cuida de si e ninguém se sente responsável pela construção de um ambiente agradável, tranquilo e motivador para se trabalhar. Se analisarmos o perfil dos profissionais de sucesso, iremos fatalmente verificar que eles têm algumas linhas de conduta comuns.

Fatos importantes

Uma delas é, exatamente, o fato de terem buscado adquirir competência técnica, o que lhes permitiu ter autoridade sobre seus comandados. Ninguém admira um superior hierárquico que desconhece os principais pilares das atividades sobre a sua responsabilidade.

Entre as décadas de 80 e 90, para ser considerado um Líder de alta competência, o profissional precisava ser um grande especialista em sua área.

Já no início dos anos 2.000, o Gestor de sucesso era um generalista, que deveria ter, sob o seu comando, grandes especialistas. Nos tempos atuais, é sabido que o Líder de sucesso deverá ter desenvolvido um significativo conhecimento em diversas áreas de atuação, tornando-se então um “multi-especialista”.

Líder de sucesso

O Líder de sucesso também se tornou um especialista na gestão de pessoas. Ele entende o comportamento humano, interage livre e intensamente num raio de 360 graus, contemplando seus superiores hierárquicos, seus pares e seus subordinados, além de relacionar-se de maneira respeitosa e proativa com o público externo, clientes, fornecedores, governo e comunidade em geral.

Essa composição multifacetada amplia, de maneira espetacular, a sua competência de gestão voltada a resultados. Ele não só tem sucesso nas atividades sob a sua responsabilidade como se torna um exemplo a ser seguido. É admirado e não temido. Produz soluções e não desculpas.

Eu chamo uma pessoa como esta de “Acelerador de Resultados”! Se procurarmos pelo significado da palavra Acelerar, no dicionário Aurélio, encontraremos “Ato de tornar mais rápido, impulsionar, levar para frente…”.

O Líder Acelerador de Resultados

Em nossa visão, o Acelerador de Resultados é aquele que faz acontecer, através de uma visão diferenciada, do comprometimento pessoal, da auto motivação, da sua influência pessoal e da sua capacidade de perseverança.

Na verdade, é inevitável sentir uma de duas dores: a dor da perseverança, pois de fato não é fácil persistir até o alcance de seus objetivos, ou a dor da frustração, que acomete aqueles que, por não resistirem às dificuldades que o mundo real nos apresenta, ficam distantes de onde gostariam de chegar.

Conduzimos uma interessante pesquisa junto a grupos informais de Recursos Humanos, pedindo que classificassem os gestores das suas Organizações de acordo com sua capacidade de gerar resultados.

O produto final foi, em números arredondados, 30 não atendem as expectativas da empresa e correm risco de substituição, 45 são considerados bons e competentes, 20 são eficazes e apenas 5 podem ser considerados como um “Acelerador de Resultados”.

E pensar que são esses 5 que carregam a Organização nas costas, fazendo acontecer com visão diferenciada, comprometidos, auto motivados e perseverantes!

Pensar fora da caixa

O Líder Acelerador de Resultados é muito rápido para entender o que se espera dele, e depois demostra uma espetacular habilidade para produzir e entregar os resultados solicitados. Ele não precisa de alguém para motivá-lo porque, há muito, já entendeu que a vida é feita de escolhas e que cada um deve responder por elas. Este é o fundamento da auto motivação.

Esse profissional diferenciado trata os assuntos sob a sua responsabilidade com a devida prioridade, sempre com uma perfeita Atitude de Dono. Ele se incomoda quando verifica que outros profissionais, seus pares ou mesmo sua chefia direta não tratam as questões decisivas da empresa com a devida atenção e respeito.

Gestão de Pessoas

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O Líder tem uma genuína preocupação em conhecer cada componente da sua equipe de trabalho e, a partir daí, preocupar-se com o desempenho de cada um deles.

Este Líder tão especial sabe beber na fonte das inspiradas palavras de Sam Walton, o legendário fundador da “Rede Walmart”, guiando-se pelo seu conceito básico: “Cuide das pessoas e então elas cuidarão da empresa”…

Ele sabe que cada pessoa é o resultado das suas experiências passadas, que foi moldado pelas suas conquistas e também pelas suas frustrações, tornando-se um ser único e inimitável.

Como consequência, domina o conceito de que cada pessoa tem uma motivação diferente para se comportar e sendo assim ele deverá tratar igualmente os desiguais. Mesma atenção para com todos, considerando as suas individualidades.

Ele sabe que cada comportamento é fruto de alguma crença, muitas vezes tão arraigada que se torna praticamente impossível mudar. Entretanto, se descobrir o que uma pessoa pensa sobre qualquer assunto, poderá provocar uma releitura desse pensamento, com efeitos sobre o sentimento desta pessoa e, consequentemente, sobre a sua maneira de agir.

Ícone de criatividade

Deste modo, este Gestor se firma como um legítimo agente de mudança. Ele também utiliza da sabedoria de George Bernard Shaw, que diferenciava aqueles que, olhando para uma situação se perguntavam: “Por que?”, de outros que preferiam perguntar: “Por que não?”.

O Líder Acelerador de Resultados é inovador e não só provoca as pessoas à sua volta para praticar o pensamento divergente como é um ícone da Criatividade. Ele tem uma rara capacidade visionária e sai em busca de novos horizontes, raramente visitados, conduzindo com arrojo, mas com segurança, cada um dos seus liderados.

O Líder Acelerador de Resultados no Ambiente Corporativo

O ambiente corporativo se mostra, com certa frequência, um devorador de boas intenções. Profissionais inicialmente motivados, tão cheios de energia e de boas intenções são rechaçados por uma verdadeira plêiade de destruidores de sonhos, de assassinos de novas ideias.

Pessoas acomodadas em suas zonas de conforto, zombam e diminuem aqueles que trazem os ventos da mudança, numa mal disfarçada intenção de garantir que as tradições sejam mantidas.

Neste contexto é que o Líder Acelerador de Resultados, mais do que nunca, utiliza a sua ferramenta da auto motivação. Ele tem uma profunda consciência da razão pela qual ele propõe mudanças e o que o torna estruturado e blindado às investidas dos inimigos do novo é a sua crença inabalável de que está lutando o bom combate.

Empatia

Que pensa com a cabeça do dono da Organização, ou dos acionistas, nunca erra. E, naturalmente, a capacidade de empatia de um Líder especial como este é mais uma das suas poderosas armas.

Este Líder sabe, como poucos, ouvir com empatia. Não se trata de apenas fingir escutar, escutar seletivamente ou mesmo escutar atentamente. Trata-se de se colocar no lugar do outro, para então sentir os seus sentimentos, entender seus pensamentos e compreender seus comportamentos.

Quando alguém procura nos ouvir dessa maneira, passa a ter uma inquestionável autoridade sobre nós e então nós lhe entregamos nossos dons voluntários, tais como a nossa fidelidade, a nossa cumplicidade, a nossa parceria e a nossa criatividade. Esses dons, por serem voluntários, ninguém os entrega à força, apenas quando nos conquistam pelo respeito e consideração.

As pessoas não gostam de temer seus Líderes, mas preferem admirá-los, tê-los como modelos, como exemplos a serem seguidos.

Pensamento postitivo

Esses Aceleradores de Resultados deixam um poderoso legado, que perdura até mesmo quando já deixaram a empresa. Eles continuam influenciando seus seguidores, pois o seu estilo de gestão nunca foi marcado pela opressão, mas pelo convencimento, nunca pela pressão, mas pelo apelo a nobres causas.

Existe um aspecto digno de nota, e que nos reporta à existência do claro e do escuro, do alto e do baixo, do bem e do mal. A existência de opostos nos permite entender que, a exemplo de convivermos com algum Acelerador, também o fazemos com verdadeiros “Desaceleradores” de Resultados…

Bloqueios criativos

O Desacelerador representa um bloqueio à criatividade, é um destruidor de ambientes, atrapalhando o seu próprio desenvolvimento, o da equipe e o da própria empresa.

Normalmente está bastante desmotivado e não almeja grande crescimento na carreira, embora faça de tudo para preservar a sua posição.

Lamentavelmente, muitas vezes estes estão personificados em nossos chefes imediatos, nossos superiores hierárquicos… É muito triste, é desanimador, é de fato frustrante.

Quem deveria ser o nosso modelo, age como um anti-herói, uma verdadeira parede a se antepor entre as nossas boas intenções e o nosso sucesso.

Muitas vezes, esses profissionais se divertem promovendo a discórdia entre os membros da sua equipe, pois sendo assim se sentem mais seguros de que a sua ineficiência e incapacidade de gestão possa ser verificada. Uma equipe desunida, fragmentada e infeliz, não questiona e não busca a melhoria individual e do grupo.

Desaceleradores de Resultados

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Não é incomum que Desaceleradores de Resultados ajam com deslealdade, tecendo comentários desairosos sobre seus subordinados, na perversa intenção de evitar que estes possam representar risco ao cargo que ocupam.

Querem diminuir a concorrência e, ao invés de buscarem uma crescente capacitação, preferem impedir o crescimento daqueles que trabalham sob as suas ordens. Ah! Quanto se perde nas Organizações graças à perniciosa ação dos Desaceleradores…

Se as empresas tivessem uma maior consciência da sua existência e, ao identifica-los, os retirasse de seus quadros, permitiriam que verdadeiros agentes da mudança fossem instalados em cargos chaves, invertendo o modelo de gestão que drena a energia produtiva, para promover gestores verdadeiramente comprometidos com a lucratividade e a perenidade da Organização.

Agentes de mudança

Felizmente, existem os Líderes Aceleradores e eles têm conduzido suas equipes ao pleno sucesso.

À medida em que forem sendo multiplicados, maiores conquistas virão e muitas empresas já investem neste eficiente modelo de gestão. Normalmente, o que vemos é que os Líderes Desaceleradores não suportam ter sob a sua tutela colaboradores proativos e agentes de mudança.

Já os Aceleradores procuram montar uma equipe de vencedores, construindo um ambiente espetacular para se trabalhar. O que sustenta estes dois modelos, tão  divergentes, é exatamente a estrutura psicológica do Gestor em questão.

Quanto mais seguro e confiante ele se sente, menor é o medo de ser suplantado por seus liderados e aí então o que se vê é uma relação em que todas as partes envolvidas são beneficiadas.

Sucesso

Uma grande verdade que permeia a condição humana é que o sucesso se alimenta do sucesso e quando alguém se torna bem sucedido, acontecem alguns “milagres”.

Por um lado, quem tem sucesso se torna refém de uma imagem vencedora e passa então a não aceitar nada menos do que renovadas situações de conquista. Por outro lado, como o sucesso é muito reconhecido socialmente, o vencedor é tratado com prestígio e referendado como um modelo a ser seguido.

Fracasso x Incentivo

Lamentavelmente, o fracasso também se alimenta do fracasso e aquele que não atinge conquistas tem sua auto estima rebaixada e não recebe nenhum tipo de incentivo social. Ao contrário, ele passa a ser ignorado, esquecido e depreciado.

Você conhece alguém com o perfil de um Acelerador de Resultados? O seu estilo de liderança contempla essas qualidades? Ou você ainda está esperando que alguém baixe dos céus para motivá-lo, para lhe ensinar a ver além da sua área de responsabilidade ou mesmo para lhe ensinar os benefícios da perseverança?

Voltando agora para a estória do começo desta nossa conversa. Você acredita que o gestor que foi chamado pelo seu gerente era um Acelerador de Resultados? É certo que não. E como ele não foi demitido, ainda terá uma chance para desenvolver novas competências. Dessa vez, ainda mais adequadas para as necessidades da empresa de hoje.

Entretanto, numa realidade tão dinâmica, veloz e caótica como a que caracteriza o atual mundo corporativo, é melhor que este nosso gestor acelere, pois saiu muito depois dos que já são considerados geradores de resultados!

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Uma lição sobre liderança

Uma lição sobre liderança

Uma lição sobre liderança por Douglas Carvalho

“Recentemente fui conhecer o Centro de Treinamento Equestre Extrema, um local que oferece vários tipos de serviços relacionados a cavalos. Meu papel, naquele dia, era fazer uma consultoria estratégica para eles, mas tudo se inverteu e saí de lá com uma lição sobre liderança.

Ao chegar no local, o Sr. Walter Filho, CEO do CTEE, estava à minha espera. Assim que desci do carro começamos uma agradável conversa. Walter me mostrou todas instalações e comentou sobre um de seus assistentes, Júlio.

Mais ou menos 30 minutos se passaram e vejo no horizonte, um rapaz trazendo um cavalo marrom escuro, da cor de ébano, um lindo exemplar. Aquele rapaz era o Júlio, e estava trazendo uma égua de 2 anos e meio e que acabara de ser entregue pelo seu dono aos cuidados do CTEE para ser domada e treinada.

Walter não pensou duas vezes e já me convidou para assistir ao famoso processo de DOMA RACIONAL ou DOMA INTELIGENTE. Esses processos se baseiam nos conhecimentos de Monty Roberts, um famoso americano conhecido como encantador de cavalos. Walter foi seu aluno na escola Flag is Up Farms na Califórnia.

Apenas quinze minutos foram necessários para Walter conseguir transformar uma égua “chucra” em um animal obediente aos seus comandos. Com simples exercícios, porém de extremo conhecimento sobre o animal e de maneira silenciosa a égua passou a segui-lo e enxerga-lo como o líder de sua tropa.

Concluída a sessão, começamos a conversar e Walter relacionou seu trabalho como a de um líder empresarial. Muitos “chefes” agem de maneira inapropriada, ao usar do poder, para fazer seus funcionários trabalharem.

Como um líder deve se portar?

Muitas vezes o líder não sabe dizer aos funcionários o que espera deles, não comunica de forma eficaz o devido fazer e nem o porquê dele. Não basta impor sua vontade perante aos trabalhadores, e sim incentivá-los, mostrar que você está ali para prover direções ao seu subordinado e cabe a ele escolher por conta própria o que fazer.

Isso é uma grande lição sobre liderança que devemos exercer em nosso dia a dia se quisermos alcançar melhores resultados!

Explicou que o cavalo tem que tomar decisões de maneira muito mais rápida que o ser humano, já que é uma presa e pode ser atacada por predadores em seu meio natural. “O cavalo tem que decidir rapidamente se aquilo a frente é uma ameaça ou não” diz Walter.

Se você é gestor, empreendedor, supervisor ou exerce qualquer cargo de liderança, você deveria repensar seus conceitos e entender o método de liderança racional. Se você usa do seu poder conferido pelo seu cargo para coagir pessoas a fazerem o que você deseja, você não é um bom líder.

Talvez você veja resultados ao verem seus subordinados trabalhando para você e obtendo os resultados que você quer, mas entenda que provavelmente eles não estão fazendo nada a mais do que lhes foi ordenado.

Quando um chefe deixa de ser chefe e se torna um líder, as pessoas param de simplesmente fazer o que foi ordenado e passam a trabalhar e obter seus resultados por vontade própria e não por uma “chibata em seu lombo”.”

Douglas Carvalho é Empresário e Palestrante. Ele acredita que as melhores decisões são feitas através da criação e análise de indicadores de performance.

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